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Micro e pequenas empresas do Grande ABC têm crescimento de 9,4%

Expansão do faturamento neste ano até agosto é maior do que a média de 3% no Estado

Leone Farias
do Diário do Grande ABC
11/10/2013 | 07:07
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As micro e pequenas empresas do Grande ABC registram, em média, crescimento de 9,4% no faturamento real (descontada a inflação) neste ano até agosto, na comparação com mesmo período de 2012, aponta pesquisa do Sebrae-SP. É bem mais que o incremento observado na média estadual, que apresenta expansão de 3% nos primeiros oito meses deste ano.

Dois fatores colaboram para essa diferença de desempenhos, segundo o economista do Sebrae-SP Pedro João Gonçalves: um deles é que a crise de crédito global que ocorreu entre 2008 e 2009 impactou as micro e pequenas empresas, mas, as do Grande ABC, que têm, em grande parte, forte relação com o setor industrial – principalmente na área automotiva –, foram mais afetadas. “A indústria demorou mais para reagir também por causa da importação”, disse. Isso porque, nos últimos anos, com o dólar desvalorizado frente o real, se tornava mais vantajoso, em muitos casos, trazer produtos do Exterior a fabricar no País. Assim, a base de comparação de 2012 era mais baixa, por isso o crescimento.

Neste ano, a retomada das vendas de veículos, em especial de caminhões e ônibus, ajudou a impulsionar as encomendas da cadeia de fornecedores de peças, componentes e serviços. O setor de caminhões, por exemplo, registra alta de 50,9% na produção nos primeiros nove meses do ante mesmo período de 2012. Estima-se que 55% da fabricação nacional desses veículos seja concentrada na região.

Apesar disso, em todo o Estado, o destaque, entre os setores, continua sendo o comércio, que está com expansão de 4,5% nos primeiros oito meses do ano. Os pequenos estabelecimentos industriais estão com queda de 1,4% na receita.

Gonçalves salienta que está em curso processo de desaceleração no ritmo de crescimento. De janeiro a julho, a região estava com expansão de 10,6% ante mesmo período de 2012.

Também cresceram as dúvidas dos empresários em relação ao rumo dos negócios nos próximos seis meses. Em setembro, 13% dos entrevistados disseram não saber se a situação vai melhorar, ante 11% em agosto. No entanto, a maioria (atuais 49%) segue achando que o cenário vai se manter no mesmo patamar atual.
 




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