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Economia
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Análise
Presidente da Ordem dos Economistas critica postura do governo federal

Manolo pede que Executivo tenha mais confiança no setor privado para melhorar situação

Pedro Souza
do Diário do Grande ABC
18/08/2013 | 07:25
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Divulgação/Corecon-SP


A situação econômica do País não está boa. E para consertá-la, é necessário que o governo federal confie mais no setor privado e reestruture a Educação. A inflação está fora do controle e as famílias estão endividadas. Esta é a avaliação do presidente da Ordem dos Economistas do Brasil, Manuel Enriquez Garcia, o Manolo. O especialista, que também é presidente do Corecon-SP (Conselho Regional de Economia), é professor doutor do departamento de Economia da FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo) e pertence ao conselho editorial da Revista Estudos Econômicos da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).

“O governo precisa fazer uma terapia. Tem muita gente no setor privado que está trabalhando para o melhor do País. É como um casamento. Se um não confiar no outro, a relação acaba”, discorreu Manolo. Para ele, há uma intervenção governamental nos resultados das empresas por vários meios como as agências reguladoras e a tributação.

Para o professor, é preciso estimular mais o investimento das empresas. E diferentemente das políticas econômicas atuais, Manolo disse que o governo precisa deixar um pouco de lado o estímulo ao consumo. “Desde 2010 isso não tem mais efeito. As famílias já estão endividadas. Para que tanta oferta de crédito se as pessoas não conseguem mais contratar?”

Por isso, salientou o especialista, é necessário estimular a geração de riqueza por meio de investimentos das empresas, que vão criar, como consequência, demanda por trabalhadores, aumento de renda, produtividade, oferta e menor pressão inflacionária.

EDUCAÇÃO - Para Manolo, a Educação no País precisa de uma reforma imediata para que a oferta de profissionais qualificados acompanhe o desenvolvimento das empresas. “Não falo apenas de ensino específico, mas também da Educação Básica.”
  




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