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Sexta-Feira, 17 de Maio de 2024

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Fracasso da MD
mantém status do PPS

Sigla não conseguirá agregar novos nomes na região, mas também não apresentará baixas

Rogério Santos
Do Diário do grande ABC
27/07/2013 | 07:29
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O iminente fracasso no surgimento da MD (Mobilização Democrática), resultado da fusão entre PPS e PMN, brecou o plano dos popular-socialistas de ampliarem a representação nas Câmaras do Grande ABC, mas, por outro lado, minimizou as chances de saída de parlamentares para outras legendas.

Havia expectativa que a nova agremiação partidária abrigasse cerca de 15 vereadores. Atualmente o PPS conta com oito parlamentares, sendo seis em São Bernardo e dois em São Caetano.

No Legislativo são-bernardense, o surgimento da MD poderia diminuir a bancada do PPS pela metade. Julinho Fuzari, Pery Cartola e Marcelo Lima foram sondados por outras siglas.

Dos três, Marcelo é o único que não deve permanecer no PPS, mesmo com o insucesso da fusão com o PMN.O parlamentar foi convidado pelo presidente estadual do PTB, Campos Machado, para ingressar no partido, mas as conversas foram interrompidas por causa da incerteza quanto ao surgimento da MD. Agora, o destino de Marcelo pode ser o PMDB.
Coordenador regional do PPS e ex-prefeiturável de São Bernardo, o deputado estadual Alex Manente continua com o discurso favorável à fusão com o PMN, mas ressaltou que continuará trabalhando pelo fortalecimento do PPS na região. “Continuaremos defendendo nossos ideias e objetivos”, disse.

A articulação para o surgimento da MD começou a naufragar quando o PSD encaminhou consulta ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) questionando se a legenda abrirá margem para a migração partidária.

Relator do caso, o ministro José Antônio Dias Tóffoli deve dar parecer alegando que a fusão não significa a criação de uma nova legenda, fato que impossibilita a transferência partidária sem risco de perda de mandato.

Um dos objetivos da MD é justamente agregar novos aliados à sigla. Outro ponto que travou o surgimento da nova agremiação foi a resistência da direção do PMN, motivado por divergências entre os caciques dos dois partidos. Amanhã, durante congresso estadual realizado na Capital, os peemenistas oficializarão o cancelamento da fusão.
 




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