A legislação do futebol brasileiro está de cabeça pro ar. A Lei Pelé trouxe avanços, mas tem provocado muitos equívocos e injustiças.
A legislação do futebol brasileiro está de cabeça pro ar. A Lei Pelé trouxe avanços, mas tem provocado muitos equívocos e injustiças.
Quem mais tem sofrido com isso são os clubes, grandes e pequenos. Os direitos dos passes da maioria dos jogadores pertencem a grupos econômicos, empresários e procuradores.
Devido às distorções os clubes que anteriormente eram reveladores e vitrines dos atletas estão perdendo o interesse de investir nas categorias de base.
Mais de 80% dos garotos das equipes inferiores de todos os clubes não têm seus passes presos a eles.
Outra coisa: nesta semana a Ponte Preta viveusituação constrangedora e ficou impotente para qualquer solução favorável.
O zagueiro Gum, 23 anos, estava com a delegação da Macaca na concentração em Salvador para o jogo contra o Bahia pela Série B, que terminou 2 a 2.
O rapaz disse para a comissão técnica que não tinha condições psicológicas para jogar, porque a anunciada proposta do Fluminense estava mexendo com sua cabeça.
Tentaram demovê-lo e não conseguiram. Não restou alternativa senão mandá-lo de volta para Campinas.
A Ponte ficou sem um titular absoluto, quase perdeu o jogo e terá de render-se às coações que com certeza virão do próprio atleta.
SCHUMACHER PIPOCOU?
Desculpem a falta de modéstia. Quem não acreditar leia a coluna de duas semanas atrás. Comentamos que a volta do piloto às pistas para substituir Felipe Massa poderia causar imensos prejuízos a imagem do próprio alemão.
Dissemos que com todo prestígio e títulos conquistados, Schumacher estaria arriscando sem nenhuma razão. Talvez, segundo ele mesmo, apenas para atender ao pedido da Ferrari.
Depois dos primeiros testes com o carro antigo, o piloto teria percebido que sua época passou e seria melhor manter o status conquistado.
Nesta semana, duas fontes, uma da Itália e outra da Alemanha, contaram-me por telefone que as tais dores no pescoço não passariam de boa desculpa para justificar a decisão de Schumacher.
TRADIÇÃO
Este lembrete serve apenas para os supersticiosos, tradicionalistas e palmeirenses: desde 2003, quando começou o Brasileiro com pontos corridos, o campeão do primeiro turno vence a competição ao seu final. A única exceção aconteceu no ano passado com Grêmio primeiro e São Paulo depois.
A última rodada ocorrerá neste final de semana. Independentemente dos resultados o Palmeiras já é o campeão do primeiro turno.
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