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Sábado, 27 de Abril de 2024

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Quem em sã consciência pode dizer que estamos preparados para sediar Copa do Mundo?

Especial para o Diário
30/11/2010 | 00:00
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Quem em sã consciência pode dizer que estamos preparados para sediar Copa do Mundo? Não bastam os gravíssimos problemas na infraestrutura, tratados pelo governo Lula sem a importância que merecem, vivemos período de total insegurança nas cidades.

Está claro que não temos aeroportos, estradas, hotelaria suficiente e bons estádios para que se desenvolva evento desta envergadura.

Se não ficar legado de obras e desenvolvimento para a população, a Copa não terá valido a pena.

O confronto entre traficantes e policiais no Rio de Janeiro poderia ser bom sinal de recuperação da cidadania, com a interpretação de que tudo vai melhorar a partir de agora. Mas sabemos que ainda há muitos traficantes em outros morros e favelas.

Há quem também esteja dizendo que, se era inevitável esse tipo de ação das autoridades cariocas, por que o plano não foi executado antes?

As razões da criminalidade carioca são conhecidas e a principal delas, a corrupção, sempre foi tratada com desassombro e irresponsabilidade. Em nível nacional basta lembrar que ainda há quem diga que nunca houve Mensalão no Brasil.

O que precisa também ser pensado é que a criminalidade não está exclusivamente nos morros cariocas. Ela se consuma na orla, nas zonas Sul e Oeste do Rio, por toda São Paulo, Belo Horizonte, Salvador e por aí vai. Sem exceção!

Três anos e meio é um tempo pequeno para se resolver tantos problemas. E um vexame na organização da Copa vai piorar a imagem que o Brasil tem lá fora.

NADA DE ANORMAL

Os resultados da penúltima rodada do Brasileiro não trouxeram grande novidade. Duro é perceber a falta de interesse e profissionalismo de alguns jogadores que visivelmente andaram em campo.

Kleber e Marcos Assunção foram o símbolo do desleixo palmeirense. Carlos Alberto e Zé Roberto não defenderam a camisa do Vasco com a dignidade que se esperava.

E POR AÍ VAI...

A torcida, mesmo com a imensa paixão por seu clube, perde moral em exigir empenho e vitórias dos seus atletas ao ficar pedindo também que se entregue jogos só para não favorecer o time adversário.

Márcio Bernardes é âncora da rede Transamérica de Rádio e professor universitário. www.marciobernardes.com.br




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