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Qulaificação
Braskem promove curso de operador na região

Iniciativa da empresa visa suprir a carência de profissionais
qualificados para o setor do petróleo e da área petroquímica

Leone Farias
Diário do Grande ABC
09/05/2013 | 07:20
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Tiago Silva/DGABC


O setor do petróleo e a área petroquímica têm tido dificuldade na contratação de profissionais, por causa da carência de mão de obra qualificada para essas atividades no País, segundo executivos do setor.

Para tentar amenizar esse problema, a Braskem - que tem fábricas no Polo Petroquímico no Grande ABC - vem formando na região, em parceria com a escola Senai Mauá, trabalhadores para atuar na empresa, por meio de capacitação específica para esse segmento: o curso técnico de operador de processos industriais.

O programa, que tem 702 horas (cinco meses de duração), segundo o coordenador da área de Educação Industrial para o Sudeste da companhia, Mauro Magenta, é voltado a pessoas que já têm o técnico (em mecânica, elétrica, eletrônica, instrumentação ou química, por exemplo). "Na Braskem são processos muito específicos, por isso é preciso uma formação adequada", afirmou o executivo, durante debate sobre o mercado de trabalho no setor, na Universidade Metodista de São Paulo, em São Bernardo.

Ele acrescentou que é alto o nível de aproveitamento (praticamente 100%) na companhia dos que são selecionados para ter aulas de processos industriais no Senai Mauá, desde que tenham boas notas. Em abril, 83 estudantes iniciaram a terceira turma do programa.

Segundo o coordenador de atividades técnicas dessa escola, Daniel da Silva, o plano do curso foi customizado, de acordo com as necessidades da empresa, e até a seleção dos candidatos a estudantes quem faz é a petroquímica. Além dessa iniciativa, a instituição de ensino faz pesquisas para ter ofertas de qualificação de acordo com a demanda das empresas. Atualmente tem cursos em eletroeletrônica, automação, metalmecânica, gestão, logística e tecnologia da informação.

 

GERÊNCIA - Além da dificuldade na contratação de pessoal de nível técnico, também há carência de talentos para suprir vagas de gerência nessas áreas, assinala Fernando Fontan, da empresa Manpower Group, uma das maiores consultorias de RH do mundo.

Ele cita que, nesse caso, os gargalos não se dão tanto por deficiências técnicas, mas por falta de profissionais com competências comportamentais para assumir a gestão dos negócios e que estejam comprometidos com a visão de futuro das companhias.

Isso se torna um problema, segundo o consultor, no momento em que o setor está em aquecimento, com muitos projetos sendo desenvolvidos, para novas refinarias e plataformas de petróleo.

 

 




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