Durante a apreensão, os funcionários que cuidavam dos radares foram informados sobre a decisão judicial e soltaram as correntes que prendiam os aparelhos em postes. Os radares foram colocados nos carros policiais e levados até o 30º Batalhão da PM.
A juíza disse que pediu a execução da ordem de retirada dos radares, já dada por ela na semana passada, após receber na tarde desta sexta a decisão do Tribunal de Justiça, que não concedeu à Prefeitura medida suspensiva à liminar que proibia o uso dos radares móveis na cidade.
Para conceder a liminar, a juíza se baseou na lei municipal 3.206/99, que proíbe o uso de radares móveis para fiscalização de velocidade. A assessoria de imprensa da Prefeitura informou no começo da noite desta sexta que não havia sido informada sobre a decisão do Tribunal de Justiça. A Prefeitura alega que os radares existentes na cidade não são móveis, e sim estáticos, como define a Resolução 146 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito).
O taxista Dirceu Cesário, 65 anos, que trabalha em Mauá há 14 anos, comemorou a decisão. “Acho um absurdo o uso desses equipamentos, que a cada dia ficam em um lugar diferente e escondidos”, disse.
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