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Domingo, 28 de Abril de 2024

Usuários pedem permanência de PS na Vila São João

acientes temem superlotação em Unidade de Pronto Atendimento 24h

Maíra Sanches
Do Diário do Grande ABC
27/06/2012 | 07:00
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A UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Maringá, em Mauá, ainda não tem data de inauguração, mas já causa preocupação aos moradores que utilizam o pronto atendimento da Vila São João, localizado na Avenida Barão de Mauá. Tudo porque a Prefeitura pretende desativar a unidade assim que as obras da UPA forem concluídas. Atualmente os trabalhos estão paralisados, mas a administração quer entregar a unidade até o fim do ano.

Para os moradores que utilizam há décadas o PA São João, o ideal seria manter as duas unidades abertas. A justificativa é que a região de abrangência é extensa para contar com apenas uma porta de emergência. "Vem gente do Jardim Canadá e Itapeva, Feital, Vila Esperança, Adelina, Real e vários outros locais. Não tem cabimento fechar, mesmo que a UPA seja próxima. Já é difícil encontrar médico aqui, imagine lá", diz a dona de casa Neusa Maria Floriano, 53 anos.

O aposentado Nilton Martins, 48, não sabia da novidade. Para ele, a região precisa de reforço no atendimento de emergência. "Uso o PA há 22 anos e a situação está crítica. O que tem é pouco para tanta gente. Se tivermos duas opções, certamente ficarão lotadas." disse. A UPA está localizada há cerca de 500 metros do PA, na mesma avenida.

Em requerimento elaborado pelo vereador Manoel Lopes (DEM) endereçado à Prefeitura, no mês passado, foi solicitado esclarecimento sobre a mudança no sistema de atendimento, já que a UBS (Unidade Básica de Saúde) do bairro é anexada ao PA. Em resposta, a Prefeitura esclareceu que o ambulatório permanecerá em funcionamento das 8h às 21h, mas que os usuários que utilizam o pronto atendimento não terão prejuízos, pois a UPA terá equipamentos mais atualizados e espaço ampliado. A Prefeitura não respondeu se irá considerar a reivindicação dos pacientes.

IMBRÓGLIO

As obras da UPA foram paralisadas há 14 meses, depois que a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado) embargou o projeto. Em dezembro, o órgão autorizou o retorno das atividades, mas a empresa contratada desistiu do certame. Desde então, a Prefeitura não encontrou outra empresa para finalizar o serviço. O processo de licitação permanece em andamento.




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