Nesta quarta-feira, o diretor de futebol do clube, José Dias, optou pela via diplomática e quis promover a paz entre a torcida e o treinador. O dirigente disse que os responsáveis pelos xingamentos, arrependidos, pediram um encontro com Levir. Indignado, o técnico garantiu: "nao quero conversar com essa gente".
Ele garantiu que nao tomou uma atitude simultânea e lavrou um Boletim de Ocorrência na delegacia do Aeroporto porque o aviao para Maceió já estava de partida. Mas ele promete que as ofensas nao passarao em branco. "Isso é uma ignorância que tem que ser contida".
Após o empate em 0x0 com o Vitória, nesta quarta-feira em Maceió, na estréia da Copa dos Campeoes, Levir Culpi falou como quem conhece aqueles que o ofenderam. Identificando os torcedores como "uma família, o pai e dois filhos", o treinador revelou que "essas pessoas estao no clube há dez anos achacando os profissionais" e acham que podem cobrar o que quiserem.
Levir chamou os agressores de "gente que nao tem equilíbrio emocional e nao podem ficar em público".
Uma das "reivindicaçoes" dos torcedores foi sobre a posiçao do técnico com relaçao à saída do volante Vágner às vésperas da decisao da Copa do Brasl, contra o Cruzeiro. Sentindo-se injustiçado, Levir rebateu: "era uma situaçao insolúvel. Todo mundo queria a permanência do atleta no clube".
Para finalizar o desabafo, o técnico fez um lembrete sobre o respeito mútuo entre os cidadaos. "As pessoas estao esquecendo os princípios básicos da democracia."
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