O técnico do alviverde entende que lhe faltou sorte. “Se não tivéssemos a infelicidade de errar aquelas bolas... Em vez de meter o gol no Pacaembu, mandamos a bola para Vinhedo (na decisão por pênaltis). Se aquelas bolas tivessem entrado e nós, vencido o Olímpia, estaria bem próximo da Seleção. Mas o presidente (da CBF) teve uma escolha sensacional (por Carlos Alberto Parreira).”
Em seu currículo, que tem uma medalha de prata na Olimpíada de Los Angeles, em 1984, falta um título de grande expressão. Picerni Passou perto no São Caetano. Otimista, acha que está chegando a hora de levantar uma taça, e com a camisa do Palmeiras. Antes de pensar nisso, contudo, acha que muita coisa precisa melhorar na equipe, ainda desajustada e indefinida.
Mesmo há poucas semanas no clube, está se ambientando com o grupo. E já ganhou prestígio com os jogadores ao pôr fim à linha dura imposta por Wanderley Luxemburgo.
Recolocar o Palmeiras na Primeira Divisão do Brasileiro e fazer uma boa campanha na temporada está nos planos do treinador que, antes de tudo, quer subir um degrau por vez.
O treinador sabe que a cobrança será grande, mas pede paciência. “Acredito que os resultados vão aparecer com naturalidade. O torcedor vai ver um time lutador, procurando jogar mais à frente, lutando pelas vitórias. Não vamos esperar acontecer. Vamos fazer acontecer. O Palmeiras, no ano passado, esperou os resultados aparecerem e isso não aconteceu.”
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.