A morte cerebral do pianista foi confirmada na noite desta segunda-feira. Segundo médicos, o fígado não metabolizou anestésicos, que voltaram ao organismo. A cirurgia aconteceu na clínica Interplástica, em Botafogo, também no Rio.
A família do músico culpa o hospital pela morte, alegando que houve demora o socorro ao paciente. Segundo familiares, após serem constatados problemas pós-operatórios, passaram-se trinta minutos até que chegasse suprimento de oxigênio, já que não havia ambulância disponível.
O boletim médico informa que Vinhas estava internado para operar duas hérnias e aproveitou para realizar uma plástica nos olhos e abaixo do queixo. Além disso, os médicos informam que ele saiu consciente da mesa de cirurgia e, após uma hora e meia, sentiu-se mal e teve uma parada cardíaca. Ainda segundo os médicos, ele foi imediatamente oxigenado e deixou a clínica numa ambulância, chegando ao hospital com sinais vitais normais.
Nota- A Clínica Interplástica divulgou nesta terça-feira uma nota oficial afirmando que não houve demora no socorro ao pianista Luiz Carlos Vinhas.
Segundo a nota, Vinhas foi socorrido imediatamente e que, "enquanto o atendimento emergencial era feito, foi acionada a ambulância do Hospital Samaritano que chegou à clínica em 10 minutos, comforme registro no hospital".
De acordo com a assessora de imprensa do músico, Nazareth Moreaux, disse que “na emoção do momento, chegamos a pensar em atraso no atendimento, mas agora só queremos estar perto dele”.
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