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Doença crônica também é fator de risco para cegueira

Condições como hipertensão e diabetes aumentam a probabilidade de problemas graves relacionadas à visão, como retinopatia

Da Redação
16/04/2024 | 10:48
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FOTO: Tony Winston/Agência Saúde - DF


No mês de prevenção e combate à cegueira, marcado pela campanha Abril Marrom, especialista alerta para a necessidade de ampliar os cuidados para além da saúde dos olhos. Isso porque doenças crônicas não transmissíveis, maior causa de morte na população brasileira, de acordo com o Ministério da Saúde, também são fatores de risco para desenvolvimento de problemas graves relacionados à visão.

“Diabéticos, por exemplo, estão sujeitos a complicações como a retinopatia diabética, lesão da retina que pode levar à perda de visão. Da mesma forma, pacientes com hipertensão têm um risco de retinopatia hipertensiva, onde o aumento da pressão afeta o fluxo sanguíneo e gera uma atrofia da vascularização da área, resultando em danos permanentes”, alerta Dr. Alfonso Nomura, coordenador da oftalmologia do Hospital e Maternidade São Luiz São Caetano do Sul, no ABC paulista.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que existem mais de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual no Brasil, sendo 500 mil cegas e cerca de 6 milhões com baixa visão.

Entre as principais doenças que causam cegueira estão catarata, responsável por quase metade (47%) dos casos de cegueira reversível no mundo, glaucoma, que atinge quase 80 milhões de pessoas, além de retinopatia diabética, descolamento de retina e degeneração macular etária.

Cada uma possui definições, características, tratamentos e sintomas singulares, mas, de modo geral, manifestam-se através de problemas como visão turva, dor intensa e repentina nos olhos, flashes de luz ou pontos flutuantes no campo visual e dor de cabeça.

“Indivíduos em grupos de risco, como os que possuem doenças crônicas, enfrentam uma probabilidade aumentada de desenvolver questões graves na visão e, portanto, devem ser monitorados com regularidade. O ideal é fazer um acompanhamento multiprofissional periódico, manter hábitos saudáveis e, ao sentir mudanças ou a visão ruim, procurar um médico imediatamente”, orienta Dr. Alfonso Nomura.

O médico destaca ainda que, diferentemente do censo comum, de que os cuidados com a visão são uma preocupação apenas para pessoas em idade avançada, os cuidados preventivos devem começar desde cedo, já que o diagnóstico precoce é a chave para barrar o avanço das doenças e preservar a visão.

“Para portadores de condições crônicas e outras comorbidades o cuidado oftalmológico não é apenas uma questão de garantir uma boa visão, mas também de evitar contratempos que podem afetar significativamente sua qualidade de vida, tornando-se algo obrigatório”, complementa o especialista do São Luiz São Caetano.

O hospital da Rede D’Or, e primeiro da bandeira São Luiz fora da capital paulista, conta com um Ambulatório Oftalmológico para realização de consultas e exames. Com equipe especializada e equipamentos de ponta, o serviço possui uma linha de cuidado completa para saúde ocular.




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