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Segunda-Feira, 29 de Abril de 2024

Cena Política
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Cena Política
Flávia, candidata-estepe do clã Orlando Morando
Redação
13/04/2024 | 02:48
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Seri


Manter a Prefeitura de São Bernardo sob a tutela da família Morando parece ter sido a única razão para o prefeito Orlando ter escolhido a sobrinha Flávia como nome governista à sucessão municipal. O tucano, aliás, não faz nenhuma questão de esconder o estratagema. Todas as vezes em que é questionado, o chefe do Executivo entrega: como a lei brasileira não permite que ele seja candidato a uma segunda reeleição consecutiva ou então que indique alguém com laços consanguíneos de até o segundo grau, precisou sacar algum parente que escapasse do tacão da inelegibilidade. A própria deputada Carla Morando, mulher do prefeito, confirmou a história dia desses ao ser perguntada por internauta do porquê de não ser ela a candidata: “A legislação Eleitoral não permite”. Só por isso!

Bastidores

Estafeta

Cumpridor de tarefas menos nobres determinadas pelo prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PSDB), o assessor Fábio Mesquita (foto) passou os últimos dias ligando para servidores indicados pela família Vidoski – do vereador Beto e do empresário Eduardo, que assumiram o controle do PRD, sigla que tem sofrido pressão para dar apoio à aliança governista – e questionando-os sobre se “estão ou não” com o chefe do Executivo. À resposta negativa, devidamente comunicada à instância superior, segue-se a devida exoneração.

Inocente útil

Um observador atento da cena política andreense analisava, dia desses, as razões que levaram o vice Luiz Zacarias (PL) a abandonar o governo que lhe garantiu sustentação por sete anos para se aventurar em voo solo à sucessão do prefeito Paulo Serra (PSDB). A única conclusão possível foi a de que o liberal acabou seduzido pelo canto da sereia do deputado federal Fernando Marangoni (União Brasil), o idealizador do projeto, que estaria interessado apenas no espólio eleitoral do vice-prefeito, a ser utilizado em sua campanha pela reeleição à Câmara Federal, em 2026. “Até tem quem troque o certo pelo duvidoso,” – refletiu o analista, em conversa com a coluna – “mas neste caso é duvidoso demais”.

Da água para o vinho

Outra integrante do PL andreense também deixou, repentinamente, de enxergar qualidades no prefeito Paulo Serra, a quem elogiava diuturnamente desde 2017. Nos últimos dias, a presidente Viviane Cardoso dos Santos só tem olhos para as belezas da administração do chefe do Executivo de São Bernardo, Orlando Morando, com quem passou a se aconselhar.

Sorte grande

Com sede em Ribeirão Pires, a Associação Brasileira de Ação Social Cristã promove rifa de um carro para, de acordo com material de divulgação, arrecadar recursos para ampliar as atividades sociais desenvolvidas no Grande ABC. Segundo a presidente da instituição, a pastora Veranilda de Oliveira Guimarães, “é com a ajuda de parceiros e de doações que as ações da entidade conseguem atender a quem precisa”. Um desses auxílios veio do Orçamento de Diadema, cujo prefeito José de Filippi Júnior (PT), pré-candidato à reeleição, acaba de liberar R$ 1,8 milhão para que a Abasc desenvolva “ações esportivas e corporais” na cidade durante um ano.

Prato cheio

A vereadora Bruna Biondi (Psol) denunciou na última sessão da Câmara de São Caetano a queda na qualidade das marmitas fornecidas, de forma subsidiada, aos servidores. Logo após a troca do contrato com a empresa responsável pelas quentinhas – a Soberana recebe R$ 5,7 milhões por ano dos cofres públicos –, funcionários passaram a relatar que a comida tem chegado azeda, empedrada e com “aspecto ruim”.




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