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Sábado, 27 de Abril de 2024

Política
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Janela partidária
Troca-troca agita política de São Caetano

Vereadores iniciam movimentações e desenho eleitoral começa a se definir na cidade

Wilson Guardia
27/03/2024 | 08:46
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FOTO: Divulgação


A pouco mais de uma semana para o fim da janela partidária, prazo para troca de partido sem a perda de mandato, muitos vereadores de São Caetano já anunciaram o embarque em novas legendas. É o caso do vereador Professor Jander Lira, que deixou o PSD e migrou para o PSB. A mudança, no entanto, não o afasta do grupo governista de José Auricchio Júnior (PSDB). A escolha leva em consideração a possibilidade de reeleição. Ao Diário, o parlamentar, agora na esteira socialista, desmonstra satisfação em estar agora em um partido que tem o municipalismo como projeto de prática política. “Isso se corporifica na pessoa do doutor Geraldo Alckmin (ministro do Desenvolvimento) e vice-presidente, um dos maiores municipalistas do Brasil”, disse.

A chegada de Jander no reduto socialista teve endosso do dirigente municipal do PSB Cristiano Gomes, do presidente municipal, Thiago Rosa e do membro da executiva estadual e coordenador regional da sigla David Ramalho.

O PSD, com a saída de Jander Lira, infla. O partido passa a ser a nova casa do presidente da Câmara, vereador Pio Mielo, que deixa o PSDB, e também espera filiar nos próximos dias os vereadores Maurício Fernandes (PL), Professor Ródnei (Cidadania) e Thai Spinello (sem partido). A sigla já conta com César Oliva e Ubiratan Figueiredo, este último de saída da legenda. Seu futuro é incerto, mas pessoas próximas dizem que ele pode migrar para o campo da oposição.

Já o vice-presidente da Câmara são-caetanense, vereador Marcel Munhoz deixará o Cidadania nos próximos dias e deve assinar com o Progressitas. “É um partido que tenho simpatia e tem o meu perfil. Fui bem acolhido, se tudo correr bem, devo sentar e assinar na próxima segunda”, disse. 

O partido deve abrigar ainda o líder do governo Auricchio no Legislativo, vereador Gilberto Costa (Avante), que já pertenceu à agremiação, e o vereador Marcos Fontes (PSDB). Tanto Costa quanto Fontes afirmam “fazer contas e análise de cenários” antes de dizerem o sim. Eles temem colocar em xeque os projetos de reeleição, afinal estimam apenas dois eleitos pelo Progressitas. Porém, com o aumento no número de cadeiras para a próxima legislatura (de 19 para 21), refletem que existe a possibilidade de reeleição e prometem bater o martelo até a próxima quarta-feira (3). 

O ex-vice prefeito e vereador Beto Vidoski (PSDB) vai aguardar até o último minuto para tomar uma decisão. Aguarda a definiação de quem será o candidato governista na sucessão municipal. A depender do nome, baterá asas do ninho tucano para o PRD, presidido pelo irmão Eduardo Vidoski. A tendência é que o tucano fique próximo a Tite Campanella (Cidadania) que deve assinar com o PL dia 4 para confirmar a pré-candidatura a prefeito.

Com os dois tucanos de saída, o vereador Fabio Soares acredita que o PSDB abrigará outros nomes de peso. Já Olintho Voltarelli e o secrertário de Desenvolvimento Daniel Córdoba demonstram preocupação com a continuidade dos projetos pessoais e ficam quase sem opção de partidos para a eleição.




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