“Memória na TV” desta semana fala de poesia e abre espaço a uma cooperativa de livros localizada na Vila Guaraciaba
A cidade que me recebeu
Tenho orgulho de nela habitar.
A contribuição valeu
Pelo magnifico olhar.
Anita dos Santos Grego, “Poemas da Cidade”. São Paulo: Suprema Assessoria Editorial, 2014.
Leonardo José Dutra Campos é o entrevistado. Poeta ele próprio. Escritor e animador cultural. Conta a história da Coopacesso que não só publica livros como revela novos autores, de todas as idades.
A economia solidária está presente na Coopacesso e na entrevista de Leonardo Campos. Ele focaliza os novos poetas e faz justiça aos que os antecederam e já não estão entre nós, de Osvaldo Varoli a Guido Fidelis, passando pelos padres franceses trabalhadores e pelos padres Filhos da Caridade, que trocaram Santo André por Vacaria, no Rio Grande do Sul.
“Minha mensagem de agradecimento a quem acredita na poesia, na literatura e no trabalho sério da Coopacesso”, finaliza Leonado Campos.
São dez anos de estrada e a inspiração é Santo André. Os quatro primeiros livros, editados entre 2014 e 2017, homenageiam o Hino de Santo André, composição de dois professores pioneiros do Instituto de Educação Américo Brasiliense, José Amaral Wagner (letra) e Luiz Carlos da Afonseca e Castro.
Volume 1 – Santo André livre terra querida.
Volume 2 – Forja ardente de amor e trabalho.
Volume 3 – Em teu solo semeias a vida.
Volume 4 – Em teus lares há pão e agasalho.
E segue a coleção, ano a ano, até os dias atuais. E com que emoção, ao longo do programa, fomos folheando e exibindo cada um desses 17 livros! – quando da primeira edição, a Coopacesso ainda não havia sido criada.
Assistam à entrevista. Procurem pelos livros. Toda a coleção pode ser lida na Biblioteca Municipal Nair Lacerda, junto ao Paço de Santo André. Mas nada como ter em sua estante os exemplares. E ler, comentar, inspirar-se.
Da parte desta página “Memória”, o desafio é encontrar, edição a edição, um cantinho para transcrever pedaços dos poemas, o que iniciamos hoje.
Anita dos Santos Grego foi a pioneira. Está no alto da página. E lá se foram dez anos...
ORAÇÕES EM FORMA DE POESIA
Livre terra querida, Santo André oferece, o amor que enaltece, com trabalho e guarida.
Aparecida das Dores Antunes
Santo André dos bandeirantes, Santo André dos viajantes, Santo André de João Ramalho, do cantar de muitos galos.
Eunice Germana Corrêa
Livre terra querida, de ruas e de vielas. Onde cada janela, é moldura colorida.
Fernando da Silva Cardoso
Santo André é uma cidade, muito humilde e popular, trabalha bem no que faz, e nada deixa a desejar.
Gelson Azarias de Sousa
Não vou inventar e nem contar histórias. Nem escrever poemas sobre Santo André. Não sou poeta. Gosto de poesia, mas sou prosador. Este, talvez, seja poema em prosa. Pretendo falar do português João Ramalho.
Hildebrando Pafundi
Difícil caminho, grande a messe. Tantas histórias, por onde começar? Sessenta anos de nossa Diocese. Muito há para se recordar.
Jorge Alberto Carrilo
Santo André, seu céu é encanto. Tão lindo que me curvo, confesso. És meu doce e adorado recanto. Inspiração constante para cada verso.
Leonardo J. D. Campos
NOTA DA MEMÓRIA – São ou não são orações de amor andreense? Leonardo, em seus versos, cita os padres José Mahon, Alfredinho e Jorge Galdino, “seu” Salvino, Manoel dos Santos, Anastácio Brolezzi, Philadelpho Braz. Nomes que amaram Santo André.
Leonardo, valeu. Como será gratificante ir lembrando de outros poemas, de outros versos, de outros autores... Aguardem.
NO AR
A entrevista completa de Leonardo Campos está no site do Diário (www.dgabc.com.br), no face-book da Memória (endereço no cabeçalho da página) e no Youtube.
Crédito das fotos 1 e 2 – Projeto Memória (foto e reproduções)
O INÍCIO. Capas dos primeiros Poemas da Cidade, criação de André Tolenttino e três símbolos da cidade de Santo André: o Hino, o Paço e o Monumento ao Trabalhador. No destaque, Leonardo Campos, organizador da série
Evangelho
29 de fevereiro
Aconteceu que o pobre morreu e foi levado pelos anjos para junto de Abrahão. Também o rio morreu e foi sepultado.
Ilustração: Imaculada da Conceição (divulgação)
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