DIARIO - Antes de comandar o Vitrine, na Cultura, você estava construindo uma carreira de muito sucesso e com chances de ascensao na Globo. Por que decidiu sair da emissora?
MARIA CRISTINA POLI - A Globo foi uma escola para mim, foram 11 anos de trabalho na casa. Adorei ter me formado lá, pois conquistei uma formaçao sólida. Mas tive vontade de mudar e fazer outras coisas, e na Globo, os programas jornalísticos têm formatos fixos e é difícil fazer algo diferente.
DIARIO - Você conseguiu o que desejava na Cultura?
MARIA CRISTINA - Eu fui superfeliz na Cultura, me realizei pessoalmente. E pretendo continuar fazendo co-produçoes para a emissora, dependendo do acerto que fizer com o Canal 21 e a Bandeirantes, com os quais tenho um contrato de exclusividade que prevê apresentaçao de programas no Canal 21 e de produçao de um trabalho para a rede a cada dois ou três meses.
DIARIO - Qual a proposta do novo programa?
MARIA CRISTINA - Meu objetivo é fazer com que as pessoas parem para ver a cidade de Sao Paulo, porque a impressao que tenho é de que a populaçao nao conhece o lugar onde vive.
DIARIO - Qual o formato da produçao?
MARIA CRISTINA - Nao tive tempo de começar a fazer o projeto de criaçao. Mas será algo absolutamente novo em termos de formato. Eu continuo com a linha de entrevistas grandes, mas nao tenho definiçao do primeiro convidado. Será um privilégio fazer um programa específico para Sao Paulo. Será uma mistura de cultura, comportamento e informaçao.
DIARIO - Qual o volume de trabalho de sua produtora, a Poli Comunicaçoes?
MARIA CRISTINA - No ano passado, totalizamos 14 programas independentes.
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