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Sábado, 27 de Abril de 2024

Organização condena violência contra imprensa na Bolívia
Da AFP
29/11/2007 | 16:44
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A organização de defesa dos jornalistas RSF (Repórteres sem Fronteiras) condenou, nesta quinta-feira, em comunicado divulgado um Paris, a violência contra jornalistas no dia 24 de novembro, nas cidades bolivianas de Sucre e La Paz.

A RSF denunciou que em Sucre, sede da Assembléia Constituinte, os jornalistas Pablo Ortiz e Ricardo Montero, do jornal El Deber; Adriana Gutiérrez e o cinegrafista Pablo Tudela, do canal privado de televisão PAT e o fotógrafo Aizar Raldes, da Agência France Press foram agredidos.

A agressão aconteceu durante os enfrentamentos entre a polícia e militantes de organizações indígenas de um lado, e estudantes e habitantes de Sucre, hostis à nova Constituição, aprovada formalmente na véspera.

A entidade assegurou, além disso, que existem suspeitas de que um repentino corte de eletricidade em La Paz poderia ser uma sabotagem à rádio pública Red Patria Nueva, que estava transmitindo os debates da Constituinte em Sucre.

Nesse mesmo dia, e também em Sucre, a rádio católica educativa ACLO, cujos programas são transmitidos na língua indígena quichua, foi objeto de ameaças da oposição, denunciou a organização. Na noite de 26 de novembro, em La Paz, os canais privados de televisão ATB, PAT e Unitel, e as emissoras Radio Fides e Radio Panamericana, foram assaltados por manifestantes pró-governo, destacou a RSF.

Dezenas de jornalistas manifestaram-se em 27 de novembro na cidade de Sucre em protesto contra as agressões da polícia e de grupos de militantes. Nesse mesmo dia, produziram-se disparos contra o canal 13, pertencente à Universidade Estadual Francisco Chavier, indicou a RSF. A organização deixou sob a responsabilidade das autoridades a investigação destes atos de violência e parabenizou os esforços de diálogo do governo com a imprensa - atitude que, em sua opinião, deveria se estender ao conjunto da classe política.



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