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Segunda-Feira, 29 de Abril de 2024

Emprego da indústria subiu 0,1% em agosto, diz IBGE
Do Diário OnLine
17/10/2003 | 10:11
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Após seis meses de queda, o emprego na indústria subiu levemente em agosto, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta-feira. Na comparação com julho, a taxa expandiu 0,1% mas, na comparação com agosto de 2002, o índice de emprego recuou 0,9%. No acumulado do ano, o emprego na indústria registra queda 1,7%; nos últimos 12 meses, a taxa está negativa em 0,3%.

De acordo com o levantamento, a ligeira alta foi puxada pelo setor de alimentos e bebidas, em que o índice de pessoas ocupadas aumentou 2,5%. As regiões que mais abriram novas vagas foram a Norte, Centro-Oeste (3,9%) e o Estado do Paraná (3%), impulsionados justamente por alimentos e bebidas, setor que alcança taxas de 6,8% e 9,7% nos respectivos locais.

Do outro lado, entre os ramos que mais demitiram, estão as indústrias de minerais não metálicos (-6,7%), têxtil (-5,7%), calçados e couro (-5,0%) e vestuário (-4,2%). Por região, os Estados que mais contribuíram para uma pressão negativa na taxa foram Rio Grande do Sul, onde o número de postos de trabalho caiu 4,8%, seguido por Rio de Janeiro (-4,8%), São Paulo (-0,6%) e Minas Gerais (-1,9%).

Salários - A folha de pagamento dos trabalhadores do setor industrial, após dois meses consecutivos de expansão, voltou a registrar perda real em agosto na comparação com o mês julho. Os salários estão 1,3% mais baixos, já descontadas as influências sazonais. Em relação a agosto de 2002, a folha de pagamento está 4,2% menor. No acumulado do ano, as perdas já somam 5,9% e, nos últimos 12 meses, está 4,8% mais reduzida.

Na comparação com agosto passado, 13 dos 14 locais pesquisados reduziram, em termos reais, a folha de pagamento de seus empregados. Na formação da taxa global (-4,2%), as indústrias de São Paulo (-3,9%) e, consequentemente, as da região Sudeste (-4,7%), respondem, mais uma vez, pelas maiores contribuições negativas.

Em termos relativos, as maiores quedas ocorreram na Bahia, onde a folha retraiu 15,2%, e no Rio de Janeiro, Estado em que os salários estão 10,7% menores. Só foram anotadas expansões da folha nas regiões Norte e Centro-Oeste, com alta de 3,6%.




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