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Terça-Feira, 30 de Abril de 2024

Palocci sinaliza novo reajuste para os combustíveis
Do Diário OnLine
Com Agências
14/10/2004 | 15:14
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O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, defendeu nesta quinta-feira o aumento dos combustíveis anunciados pela Petrobras e sinalizou a possibilidade de um novo reajuste nos preços ao comentar que a estatal não fez o “ajuste imaginado ao longo do período”

Para o ministro, citado pela Agência Brasil, todos os países estão de alguma forma reajustando as contas devido a disparada dos preços do petróleo. Entretanto, ele enfatizou que os mercados mundiais continuam “observando porque os elementos de pressão ainda não ficaram claros”.

Palocci amenizou o aumento dos preços do combustível dizendo que o país expandiu sua estrutura desde o último choque do petróleo. "A situação das nossas contas externas é positiva e favorável. Permite que o Brasil tenha mais musculatura para enfrentar a diversidade. Tomamos medidas ao longo dessas três décadas que dão maior flexibilidade para enfrentarmos momentos como esses", afirmou.

O ministro também negou qualquer relação entre aumento dos combustíveis aquém do esperado e as eleições municipais. “Nós sabemos que no passado a adaptação de políticas a períodos eleitorais custou muito caro ao país e esse governo jamais fará isso. Não tem feito isso e, portanto, acho que o resultado para as eleições é nenhum”. Ele também reiterou que “o eleitor brasileiro tem uma grande maturidade e está mais preocupado em escolher o seu melhor prefeito ou prefeita".

Inflação - O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, se disse confiante na economia brasileira e afirmou que o reajuste no preços do combustível não vai piorar os índices inflacionários do país porque o BC (Banco Central) já contava com essa possibilidade.

“A Petrobras não tem a intenção de controlar inflação. Essa é atribuição do Banco Central e os analistas já sabem que com o aumento do petróleo algum reajuste dos combustíveis deveria existir. Eu não vejo nada fora do que as perspectivas de análise já apontavam. Não acho que vai piorar nenhuma avaliação porque essa medida já era esperada”, acrescentou.




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