Início
Clube
Banca
Colunista
Redes Sociais
DGABC

Terça-Feira, 30 de Abril de 2024

Política
>
Programa de governo
Bolsonaro vai estender auxílio e manter Guedes na economia

Presidente elogiou auxiliar e disse que recebeu aval para seguir pagando R$ 600 aos mais pobres em 2023 se for reeleito

Das agências
14/08/2022 | 10:18
Compartilhar notícia
Anderson Riede/PR


O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse ontem que vai manter o ministro Paulo Guedes no comando da Economia do Brasil caso ele conquiste nas urnas o segundo mandato, em outubro. A informação foi dada durante entrevista concedida ao podcast, onde também prometeu estender o “auxílio emergencial” no ano que vem.

Guedes foi bastante elogiado por Bolsonaro. O presidente disse que os dois passaram por “momentos difíceis”, especialmente por causa da pandemia de Covid-19, mas que o auxiliar “tomou gosto” e executou “excelente trabalho”. “Paulo Guedes continua sendo meu ministro ano que vem. Mais provas do que ele deu certo?”, disse o presidente.

Foi quando elogiava Guedes que Bolsonaro disse ao apresentador Rica Perrone que pretende estender o programa de transferência de renda aos mais pobres se sair vitorioso do pleito. “Eu não falo nada sem conversar com ele ou com o respectivo ministro. ‘Guedes, dá para manter esses R$ 200 a mais no ano que vem?’. Ele falou que dá se fizer isso, isso e isso. Então vai ser mantido os R$ 600 de auxílio emergencial o ano que vem”, garantiu o presidente.

Também ontem, ao lado do governador Cláudio Castro (PL) e do pastor Silas Malafaia, Bolsonaro participou da Marcha para Jesus, evento promovido anualmente pelo Conselho de Pastores do Rio de Janeiro e que levou milhares de pessoas ao Sambódromo da capital fluminense.

Acompanhado pela primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que foi mais ovacionada do que o próprio presidente, Bolsonaro iniciou o breve discurso reconhecendo que o Brasil está passando por momentos difíceis nos últimos três anos, mas afirmou que nas últimas semanas começou a resolver as questões materiais.

“Quero bem lá na frente entregar para aquele que pegar a Presidência uma situação melhor do que peguei em 2019”, disse a uma plateia entusiasmada pelos diversos shows gospel que se apresentaram antes da fala de Bolsonaro.

O presidente falou depois de Malafaia, que criticou a fragilidade das urnas eletrônicas afirmando que é fácil um hacker entrar nas urnas – apesar de as urnas não serem ligadas à internet –, e que se isso acontecer será necessário realizar novas eleições.

“Os que saquearam essa Nação não vão voltar”, bradou, sem citar o nome do principal adversário de Bolsonaro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera as pesquisas.

Bolsonaro lembrou passagens da Bíblia, que frequentemente repete, e afirmou que “se o poder vem do povo, é porque o povo escolheu bem seu representante”. Frisou ainda, que o Brasil está “condenado a ser cristão, a ser livre”, que é preciso “liberdade para decidir o futuro”.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.