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Rodrigo Garcia evita pânico após primeiro caso da varíola do macaco

Governador comunicou Ministério da Saúde para controle das fronteiras

Da ABr
11/06/2022 | 07:56
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Celso Luiz/DGABC


O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), disse ontem que “não há motivo para ter pânico” após a confirmação do primeiro caso de varíola do macaco no Brasil. As secretarias de Saúde da Capital e do Estado informaram que um homem de 41 anos, residente na cidade de São Paulo, testou positivo para a doença e está internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas. O paciente tem histórico de viagem para Portugal e Espanha.


Durante evento em Barretos, no Interior, Rodrigo Garcia disse que já comunicou o Ministério da Saúde para que sejam considerados “protocolos nas fronteiras” para controle da entrada do vírus. O governador, que hoje estará em Santo André para entrega dos primeiros 100 domicílios do Programa Viva Melhor, no Jardim Santo André, lembrou que outro caso, de uma mulher de 26 anos, está em investigação. Ela está internada em hospital público da cidade e é mantida em isolamento e seu quadro de saúde é estável. Esse caso foi notificado no dia 4 de junho.


O Ministério da Saúde informou ontem, por meio de nota, que a sala de situação do Cievs (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde) Nacional segue em articulação direta com o Estado de São Paulo e com a Capital para monitoramento do caso e o rastreamento dos contatos. “Todas as medidas de contenção e controle foram adotadas desde a internação do paciente”, apontou o órgão.


Na quarta-feira, a pasta informou que estava monitorando oito casos suspeitos de varíola do macaco no Brasil.


A doença é causada por vírus e transmitida pelo contato próximo/íntimo com pessoa infectada e com lesões de pele. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, este contato pode se dar por meio de um abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias. A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente.


Não há tratamento específico, mas, de forma geral, os quadros clínicos são leves e requerem cuidado das lesões. O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas imunossuprimidas com Aids, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos de idade.


De acordo com a secretaria, os primeiros sintomas associados à doença são febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. De 1 a 3 dias após o início desses sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele que podem estar localizadas em mãos, boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais. (da ABr) 




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