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Terça-Feira, 30 de Abril de 2024

Filha de político desaparece em Rio Grande
Rodrigo Cipriano
Do Diário do Grande ABC
06/10/2004 | 09:24
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A filha caçula do comerciante Nilson Golçalves de Souza, candidato a vice-prefeito de Rio Grande da Serra na chapa derrotada do petista Carlos Augusto César, o Cafu, está desaparecida desde a tarde de domingo. Emile Perez de Souza, de apenas dez anos, acompanhava seu pai em um corpo-a-corpo na tentativa de angariar votos com o eleitorado na Vila Suzuki quando desapareceu. A polícia ainda não trata o caso como seqüestro, mas a hipótese não está descartada.

Até a noite desta terça, a família da garota havia recebido pelo menos seis telefonemas. Todas as ligações foram feitas à cobrar e em nenhuma delas o interlocutor se pronunciou. "Era um silêncio desesperador. Eu atendia, mas ninguém falava nada. Não sei nem mesmo se era trote", afirmou a também comerciante Lúcia Aparecida Perez de Souza, 40 anos, mãe de Emile. Ela e o marido, Nilson, possuem dois supermercados em Rio Grande, um na Vila Lopes e outro na Vila Tereza.

Na tentativa de encontrar a garota, o vice candidato derrotado deu início a uma série de buscas por bairros periféricos da cidade, como Pedreira e Sete Pontes, conhecidos redutos utilizados por criminosos como cativeiros em casos de seqüestro. Durante todo dia desta terça, o comerciante percorreu trilhas de terra batida a bordo de um jipe, na companhia de outros quatro amigos. Mesma tática está sendo usada pela polícia, em uma espécie de força-tarefa que uniu civis e militares.

Paralelo a isso, a familiares distribuíram cerca de 300 panfletos com a foto de Emile a moradores de Rio Grande. Cartazes também foram afixados em pontos estratégicos da cidade.

Reencontro - Pouco depois de ter se desprendido de seu pai, Emile chegou a ser vista por várias pessoas na companhia de uma mulher de cabelos grisalhos, amiga próxima da família. À polícia, a mulher disse ter encontrado a garota em frente a uma escola estadual da Vila Suzuki e a levado para a casa dos pais, cerca de 500 metros distante. "Não acredito que ela tenha feito alguma coisa com a menina. Ela garantiu que a viu abrir o portão antes de ir embora", afirmou a mãe.




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