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Coluna Memória
Corinthians e Palmeiras em Santo André Domingo, 26 de março de 1922. Um derby perdido no tempo. As delegações vieram no mesmo trem.

Não, não se trata da Sociedade Esportiva Palmeiras, coqueluche dos dias atuais. Mas é o mesmo Corinthians Paulista, que trouxe time titular completo para um festival promovido pelo Corinthians de Santo André no campo do Brasil FC, o time dos Flaquer

Ademir Medici
Do Diário do Grande ABC
26/03/2022 | 05:23
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A notícia daquele amistoso paulistano realizado em Santo André saiu nos jornais da época. O Estadão falou num festival valendo a “Taça São Bernardo” para um jogo que terminou empatado em 2 a 2.

Na preliminar, vitória do Brasil de Santo André por 2 a 1 frente ao União Americana, da Capital, o que lhe valeu a Taça Sudan Oval.
Estadão e Correio Paulistano informam que vieram os primeiros quadros, com seus jogadores titulares, tanto do Corinthians como da Associação Atlética das Palmeiras. As duas delegações embarcaram juntas, na Estação da Luz, pelo trem das 13h45 daquele domingo, exato um século atrás.

Por certo os jogadores e dirigentes desembarcaram na Estação São Bernardo, hoje Santo André, e caminharam três quadras até o campo do Brasil, que ficava na atual Rua Monte Casseros. O Corinthians andreense, que promoveu o festival, não participou dos jogos.

PALMEIRAS – Diferente da futura SE Palmeiras, era preto e branco. Fundada em 1902, foi extinta em 1929. Para o jogo de 1922 em Santo André, o primeiro Palmeiras veio com o seguinte elenco: Agenor, Alexi, Janeiro, Bororó, Carmo, Nardine, Cassiano, Infantini, Bermudes, Brenno, Tito, Fábio, Minervino, Martim e Guilherme. Os jornais não citam os jogadores do futuro Timão. No empate de 2 a 2 da partida principal, Neco e Paquito marcaram para o Corinthians, Brenno e Maxa para o Palmeiras. Quem será que ficou com a Taça São Bernardo?

Paquito. Seria o Francisco Rebollo?

Texto: Celso Unzelte, do Memofut e autor do Almanaque do Timão

Não tenho nenhum registro sobre essa partida. Para mim, as atividades do Corinthians naquele ano (1922) teriam se iniciado em 8 de janeiro, com um jogo com o Palestra Italia valendo o desempate do vice-campeonato paulista do ano anterior (jogo este que não acabou, interrompido por uma briga generalizada). Depois, as atividades teriam sido retomadas somente em 9 de abril, com goleada por 6 a 1 sobre o Sírio.

Precisaríamos ter as escalações desse jogo em São Bernardo para ver se aquele era mesmo o primeiro quadro do Corinthians. Se for, o jogo passará a entrar nas minhas contas. Se não for, também passará a constar pelo menos nos “Casos Especiais”.
Em tempo: esse Paquito pode ser o Francisco Rebollo, de quem há muito tempo busco pelo menos um joguinho para contabilizar...

Crédito da foto 1 – Site: SCCP

NECO. Ou Manuel Nunes (1895-1977). O primeiro ídolo do Timão. Ganhou estátua no Parque São Jorge. E marcou um gol em Santo André há 100 anos...

Os primeiros jingles no rádio
Texto: Milton Parron

O quarto programa Memória sobre os 100 anos da primeira transmissão de rádio no Brasil:

O início da propaganda radiofônica.

Depoimento de Rodolfo da Lima Martensen, fundador da ESPM e um dos primeiros a gravar jingles no Brasil.

Depoimento de Ademar Casé, em cujo programa de rádio no Rio de Janeiro foi veiculado o primeiro jingle comercial em nosso País.

Discursos de Ruy Barbosa contra as mulheres artistas. Felizmente, para elas, Ruy já havia falecido em 1930 quando surgiu no cenário artístico Carmen Miranda e, na sequência, sua irmã Aurora, as irmãs Linda e Dircinha Batista, Odete Amaral, Aracy de Almeida e muitas outras.

O fenômeno Vicente Celestino, cantor e compositor, autor da música “O Ébrio” que alcançou tamanho sucesso que virou filme protagonizado por ele mesmo.

Trecho de transmissão de um corso carnavalesco no início da década de 40.

Depoimento de Dieses dos Anjos Gaia, o Ranchinho, que ao lado do parceiro Alvarenga, passou por muitos perrengues com a censura durante o Estado Novo por fazer piadas e músicas satíricas com a figura do ditador Getúlio Vargas.

NAS ONDAS DO RÁDIO

Grande ABC e Você
No programa de estreia, a importância das sete cidades e dos meios de comunicação, do Diário às emissoras de rádio.
Um trailer da festa dos 60 anos da Paróquia Nossa Senhora Salete, na Vila Helena, em Santo André, agora dirigida pelo padre José Silva.
Neste domingo, vai ter quermesse na igreja da Rua das Hortênsias.
Produção e apresentação: José Carlos Pereira, que fez história na Publicidade do Diário. Hoje, sábado, 26, às 7h. Rádio ABC AM (1.570).

Memórias Musicais


Homenagem ao cantor Demétrius, que na próxima segunda-feira completaria 80 anos. A música alemã dos anos dourados. Apresentação: José Clóvis; produção: Solange Vieira Nolasco. Neste domingo, às 15h. Rádio ABC AM (1.570).

Canta Itália
Um pedacinho da velha bota nos ares do Grande ABC. Produção e apresentação: Marquitho Riotto. Quarta-feira, às 20h, com reapresentação no sábado, às 23h. Rádio ABC AM (1.570).

DIÁRIO HÁ MEIO SÉCULO

Domingo, 26 de março de 1972 – Ano 14, edição 1802

MANCHETE – O ódio impera na Irlanda: guerra é quase inevitável.

SANTO ANDRÉ – Inaugurado ontem (25-3-1972) o conjunto esportivo do SESI em Santo André, na Estação Prefeito Saladino.

Aramaçan, um monumento dos pés à cabeça. Reportagem: Nilton Reina, com fotos de Cláudio Polesi.

CULTURA & LAZER – Coral Acadêmico da Faculdade de Direito de São Bernardo prepara-se para excursão a Portugal. Na regência, Benito Juarez.

HOJE

Dia do Cacau
Dia do Mercosul
Dia Estadual da Matemática (lei nº 14.401, de 12-4-2011).

MUNICÍPIOS BRASILEIROS

Em São Paulo, hoje é o aniversário de Barueri, Poá, Terra Roxa, Santo Antonio do Jardim, Carapicuíba, Capela do Alto, Ipuã e Riolândia.
Aniversário de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, fundado em 26-3-1772.

Pelo Brasil, entre outros, hoje é o aniversário de Ruy Barbosa, no Rio Grande do Norte.

SANTOS DO DIA

Lúcia Filippini
Ludgero

Falecimentos 

Santo André

Alice Castilho Reche, 96. Natural de Glicério (São Paulo). Residia no bairro Campestre, em Santo André. Pensionista. Dia 23, em Santo André. Cemitério Municipal de Glicério.

Iracema Parris Ceratti, 96. Natural de Votorantim (São Paulo). Residia na Vila Marina, em Santo André. Dia 22. Cemitério da Saudade, Vila Assunção.

São Bernardo

Armindo Garcia, 91. Natural de Socorro (São Paulo). Residia no bairro Rudge Ramos, em São Bernardo. Dia 17. Jardim da Colina.

Elena Antonia da Silva, 89. Natural de Sousa (Paraíba). Residia no Jardim Jussara, em São Bernardo. Dia 19. Cemitério dos Casa.

São Caetano

Anastacia Jakelaiti, 88. Natural de Quatá (São Paulo). Residia em Alphaville. Dia 17. Cemitério da Saudade, bairro Cerâmica.

Diadema

Edvalso Júlio dos Santos, 82. Natural do Morro do Chapéu (Bahia). Residia no bairro Eldorado. Dia 16. Cemitério Municipal de Diadema.

Mauá

Raul Moreira dos Santos, 78. Natural de Portugal. Residia na Vila Lisboa, em Mauá. Dia 20. Vale dos Pinheirais.

Ribeirão Pires

Guiomar Moraes, 94. Natural de Ribeirão Pires. Residia no Distrito de Ouro Fino, em Ribeirão Pires. Dia 19. Cemitério São José.

Rio Grande da Serra

Alexandre de Camargo, 64. Natural de São Paulo, Capital. Residia no Jardim Santo André, em Santo André. Aposentado e pensionista. Dia 22, em Santo André. Cemitério São Sebastião.
 




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