O governo de São Paulo anunciou ontem a prorrogação da obrigatoriedade do uso de máscaras pelo menos até o dia 31 de janeiro. Decisão prudente, visto que a variante ômicron do coronavírus, que tem causado estragos em vários países da Europa, está presente em solo brasileiro. E cada um tem de fazer a sua parte para que o vírus não se espalhe ainda mais.
Em novembro, quando o governador João Doria anunciou a intenção de liberar as pessoas do uso da máscara em ambiente aberto a partir de 11 de dezembro, cinco dos sete municípios da região adotaram posição de cautela e decidiram que seguiriam com a exigência até o fim deste ano. Agora, é certo que os prefeitos devem permanecer com as normas impostas pelo Palácio dos Bandeirantes. Porém, isso depende de reunião que será agendada para o próximo mês.
Neste momento, é mais do que necessário manter a seriedade. Mesmo com a população local tendo atendido aos chamados e comparecido aos postos de vacinação.
Na última semana este Diário mostrou que os sete municípios possuem, em média, 71,2% da população vacinada, o que é superior às médias do Brasil (65%) e do mundo (43,12%). Assim como de outras nações como França (70,8%), Alemanha (68,9%) e Reino Unido (68,5%), segundo dados publicados pela Universidade de Oxford, no Reino Unido.
Imunizar-se é uma demonstração de maturidade de confiança na ciência. Ato que já mostrou resultados, visto a queda vertiginosa nos números de infecções e de mortes que foram causadas pela Covid-19.
Neste momento em que a vida parece voltar ao normal, é preciso que cada um siga cumprindo o seu papel. Que as autoridades disponibilizem os imunizantes e sigam agindo para a prevenção da doença. E que as pessoas colaborem. Seja comparecendo aos postos de vacinação para as doses complementares, ou mesmo com atitudes mais simples, como o uso da máscara. Proteger-se é sinal de respeito individual e à sociedade como um todo.
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