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Ex-presidente da Acisa
Morre o empresário Antonio Carlos Girelli
Ademir Medici
Do Diário do Grande ABC
08/12/2021 | 15:02
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Denis Maciel/DGABC


O empresário andreense Antonio Carlos Girelli (Santo André, 24-12-1943 – 7-12-2021) era um apaixonado pela sua cidade, e sempre que podia a exaltava, bem como a região.

“O Grande ABC passa por uma grande transformação, uma revolução”, dizia ele, em 1977, na condição de membro do Conselho Superior da Acisa (Associação Comercial e Industrial de Santo André), analisando os planos da Prefeitura andreense na reformulação da área em torno da estação ferroviária.

Ao assumir a presidência da Comissão Municipal de Emprego, em ato realizado na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), em 2007, afirmava: “O foco da nossa gestão estará em defender, em conjunto com a Secretaria Estadual de Emprego, políticas públicas de trabalho, emprego, renda e empreendedorismo para jovens de 16 a 24 anos e desempregados acima de 40 anos”.
Na Acisa, sucedeu ao amigo Fausto Polesi, de quem foi vice-presidente, e na posse, realizada em 27 de janeiro de 1983, declarou: “A vivência como presidente da Assetur (Associação das Empresas de Fretamento e Turismo) ensinou-me que somente através de um órgão de classe será possível a solução de problemas complexos”.

Tite, como era mais conhecido, atuou durante 35 anos com fretamento para a indústria por meio de sua empresa Pato Azul. Ao mesmo tempo, entre 1973 e 1988, administrou o seu hotel em Foz do Iguaçu - o Hotel Belvedere. Manteve uma bela revista sobre a temática, revisitando e documentando os principais pontos turísticos nacionais – revista que ele arquivava pessoalmente, mantendo belas coleções, cedidas como subsídios à página Memória do Diário.

Sua última aparição pública foi este ano, em “live” comemorativo aos 83 anos da Acisa, quando sintetizou a sua vida profissional, o que incluiu a presidência do Sinfret (Sindicato das Empresas de Fretamento e Turismo do Estado de São Paulo) e as três gestões à frente da Acisa (1983 a 1990).

Agora, a despedida. Girelli era filho de Esio Girelli e Herminia Girelli, e genro do comendador Emilio Sortino, um de seus orientadores na vida e nos negócios. Residia no bairro Jardim, em Santo André. Parte aos 77 anos. Foi sepultado no Cemitério da Saudade, em Vila Assunção. Deixa a esposa Regina Aguida Sortino Girelli e os filhos Adriana, Alessandra e Antonio Sortino. 




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