O Paraguai é apontado como um importante fornecedor de armamento clandestino para as várias ramificaçoes que comandam o crime organizado no Brasil, principalmente nas favelas do Rio e Sao Paulo. Armas de todas as marcas e calibres sao vendidas tanto em lojas legalizadas quanto no mercado negro.
Na movimentada fronteira entre Foz do Iguaçu e Ciudad del Este (Paraguai), com menos de US$ 5 mil pode-se comprar um pequeno arsenal.
Instaladas nos corredores dos shoppings da cidade vizinha, as lojas expoem todo tipo de armamento. Compra-se à vontade e, se quiser, o cliente pode até receber o produto no lado brasileiro da fronteira.
Rifles importados, escopetas, revólveres, pistolas, submetralhadoras e variada muniçao sao expostos nas vitrines como qualquer outro produto.
Para adquiri-las, basta apenas apresentar um documento. Os principais consumidores sao brasileiros. Os preços das escopetas por exemplo, podem variar entre US$ 400 e US$ 1,5 mil, conforme o calibre.
Tráfico - Em lojas legalizadas ou no mercado negro, Ciudad del Este é usada como ponto de apoio para abastecer um mercado que movimenta milhoes de dólares. Grande parte do tráfico de armas é feita por meio de aeroportos clandestinos no Paraguai e pela Ponte da Amizade. O contrabando também entra no Brasil pelo lago da hidrelétrica de Itaipu, em cujas margens localizam-se dezenas de portos clandestinos já identificados como ponto de travessia de contrabando, drogas e veículos roubados.
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