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Segunda-Feira, 29 de Abril de 2024

Papel do alumínio na indústria naval
Do Diário do Grande ABC
01/11/2021 | 00:02
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Desde os tempos coloniais, a indústria naval tem buscado seu espaço na economia brasileira, sendo uma das grandes portas para geração de empregos no país. De acordo com a Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), de 2004 a 2014, o setor registrou crescimento de 19,5% ao ano. Este cenário resultou na construção de 600 mil embarcações e também na criação de 80 mil empregos diretos e 400 mil indiretos, segundo dados da Sinaval (Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore).

Apesar dos índices positivos nos anos 2000, o segmento enfrentou crise, e ainda de acordo com a Sinaval, de 2014 para cá, os postos de trabalho da área diminuíram mais de 80%, e hoje temos menos de 15 mil empregos nos estaleiros do País. Desta forma, o grande desafio para indústria naval tem sido retomar o papel de destaque na economia nacional. Para isso, outros braços do mercado, como a siderurgia e a metalurgia, têm sido fundamentais para o desenvolvimento do setor, a partir da produção de ligas metálicas, como o alumínio, utilizadas como matéria-prima na construção de embarcações.

Entre as principais aplicações do Alumínio na indústria naval, para o segmento naval, o alumínio pode ser empregado desde a parte estrutural de embarcações de pequeno e médio portes ou, até mesmo, no acabamento interno de qualquer embarcação, com a utilização dos laminados e perfis extrudados de alumínio, incluindo perfis derivados de tarugos, que constituem os mastros de navios e barcos.

O alumínio pode aparecer ainda como artigo decorativo e em estruturas leves de interiores, em perfis de acabamento em barcos e lanchas e até em detalhes mais mecânicos, como painéis de controles, instrumentação, compartimentos e sistemas de refrigeração e outras aplicações menores onde se requer resistência à corrosão e boa condução térmica.

Entre os benefícios do alumínio para a indústria naval, por ser metal extremamente leve, o alumínio traz ganhos sustentáveis significativos ao gerar menor carga de poluentes na atmosfera e promover maior economia de combustível. A boa resistência à corrosão e a maior durabilidade também são características que justificam a escolha do metal na indústria naval. O fato é que o alumínio tem dominado diferentes esferas da economia mundial. Neste segmento o cenário não seria diferente. Diante disso, é preciso estimular cada vez mais o investimento do alumínio no setor naval, para que, assim, esses dois setores possam caminhar juntos para suprir as necessidades mais exigentes do mercado.</CW>

Luiz Henrique Caveagna é diretor-geral da empresa Termomecanica.

Palavra do leitor

Roubou, mas ajudou! 

Em pleno século XXI, sou obrigado a ouvir a seguinte frase: ‘Roubou, mas ajudou’. Mas vamos lá. Vou roubar: 1 – sua casa, mas deixo você morar no quartinho dos fundos. 2 – seu carro, mas te dou carona todo dia. 3 – seu celular, mas te passo os recados. 4 – seu relógio, mas te digo as horas. 5 – sua renda, mas te deixo uns trocados para a feira. Agora falando sério. Realmente roubou, mas ajudou os pobres: os pobres filhos, os pobres cumpanheirus, os pobres tiranos latino-americanos, os pobres deputados, senadores, ministros etc. Pobre Brasil. Pobre brasileiro. 

Paride Pellicciotta
Santo André

Medo 

O maior medo de Bolsonaro de ser denunciado pela CPI da Covid ao Ministério Público é ‘sujar’ ainda mais seu nome e ele não conseguir a reeleição. Porque, se perder o cargo, virão à tona as respostas de várias investigações que já se arrastam há tempos. Daí vão ‘descobrir’ quem matou Marielle Franco, quem são os chefes da milícia no Rio de Janeiro, os ‘barões’ das rachadinhas, de onde veio tanto dinheiro para compra de mansões, a facada fake, quem armou o teatrinho com Adélio Bispo e tantas outras coisas misteriosamente não reveladas até agora. Queremos saber tudo isso, doa a quem doer. CPI da Covid, senador Omar Aziz e demais integrantes, não nos decepcionem! 

Monique Montanaro
Diadema 

Guedes

Paulo Guedes é um dos piores, senão o pior, ministros da Economia que o Brasil já teve de engolir. Nos últimos dias ele tem feito declarações para tentar acalmar o mercado, em chamas por causa das provocações de seu chefe. Com relação ao Bolsa Família – que copiaram de Lula e rebatizaram de Auxílio Brasil –, ora ele fala que o dinheiro para financiar esse projeto virá da reforma administrativa, ora diz que vem da privatização da Petrobras. Mas ao mesmo tempo diz que daqui 30 anos a estatal não vai estar valendo nada. Ora, cara-pálida, quem vai querer comprar empresa petrolífera com potencial gigantesco já com a morte anunciada? Na verdade, eles (do governo) estão de lixando para o pobre, para a fome, o desemprego. Eles precisam entregar o Brasil aos ‘donos’. Afinal, o golpe de 2016 não pode ter sido à toa.

Madson Marques
Diadema

Definição 

Pediram-me para definir bolsonarista. Faço isso aqui, neste democrático espaço. Bolsonarista não pode ouvir crítica a seu presidente, e como não tem argumentos para defendê-lo, logo volta-se contra o PT e Lula, mesmo que essa não seja a discussão. Peça a um deles para apontar alguma coisa boa deste governo. Não haverá resposta. Bolsonarista é um ser que enxerga fome e miséria na Venezuela, mas não consegue enxergar as pessoas recolhendo restos de comida de dentro de caminhão de lixo para comer. Para bolsonarista, o que acontece no país vizinho é triste, incomoda e é merecedor de ataques – o que é legítimo –, mas aqui no nosso País não, está tudo bem, não há problema nenhum, desde que não ataque seu irresponsável presidente, causa maior de toda miséria atualmente no Brasil.

Vilmar Mendes
Mauá

Bagunça

Quando é que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) vai acabar com a bagunça da eleição em São Caetano <CF51>(Política, dia 29)</CF>? Ou autoriza José Auricchio Júnior a retornar ao poder – afinal, ele ganhou a eleição – ou manda realizar de novo a eleição. Não é possível que isso se arraste ainda por mais tempo. Enquanto isso, a população da cidade sofre sem saber o que vai acontecer nos próximos dias. O que não dá mais é para continuar do jeito que está, com o prefeito provisório fazendo os absurdos que vem fazendo somente por capricho, para demonstrar poder.

Alaor Mustafa Amin
São Caetano

Paul Harris

Na década de 1970 a biblioteca era meu point. Até mesmo alimentei o desejo de ser bibliotecária, pois as via como guardiãs de tesouros inestimáveis. A biblioteca guardou muitos sonhos meus, alguns realizados, como ter livros escritos por mim em suas estantes. Como professora procurei despertar em meus alunos o amor pelo livro, a curiosidade de um dia conhecer uma biblioteca e o prazer da viagem literária. E é por isso que minha voz se une aos que protestam contra a mudança da Biblioteca Paul Harris, em São Caetano (Política, dia 24 de agosto). Querem modernizar? Sim, é possível fazê-lo mantendo a biblioteca no local onde está desde 2002. E quem sabe exercer a sensibilidade, incentivar, investir em espaço tão simbólico da cultura de São Caetano.

Jurema Barreto de Souza
Santo André

Despejo

Se uma ONG (Organização Não Governamental) vem funcionando bem há mais de 30 anos, tenho impressão de que já se solidificou. Faço essa referência ao estranhar medida tomada pela Justiça e pelo prefeito de São Bernardo quanto ao pedido de despejo da ONG Meninos e Meninas de Rua, conforme noticia este Diário (Setecidades, dia 28). Antes de pedir de volta o imóvel, o prefeito Orlando Morando deveria mandar fazer levantamento sobre as ações desenvolvidas pela ONG. Caso constatasse ser trabalho de alto alcance social, o mais justo seria enviar à Câmara projeto de lei transferindo o imóvel por mais 30 anos. Será que Orlando Morando pensou nos meninos e meninas de rua atendidos pela ocupante do imóvel da municipalidade? E da própria ONG, para onde vai, se pretende dar continuidade ao seu projeto social? Essas perguntas têm resposta, prefeito?

Arlindo Ligeirinho Ribeiro
Diadema




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