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Segunda-Feira, 29 de Abril de 2024

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Rio Grande
Claudinho da Geladeira desiste de pedir Câmara de volta

Prefeito diz que impasse com o Legislativo será encerrado e anuncia construção de centro de educação na região central

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
26/10/2021 | 15:23
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O prefeito de Rio Grande da Serra, Claudinho da Geladeira (PSDB), anunciou que desistiu de pedir o prédio da Câmara. Em agosto, com crise deflagrada com o Legislativo, o tucano oficializou o rompimento unilateral do contrato de comodato, uma vez que o espaço utilizado hoje pelos vereadores pertence ao Executivo. Além de buscar encerrar essa celeuma, Claudinho revelou que dará andamento ao plano de construção de um centro educacional onde atualmente funciona a Emeb Rachel Silveira Monteiro, no Centro.

“Queremos mudar a página disso”, sentenciou Claudinho, em entrevista coletiva concedida na tarde desta terça-feira (26), na Prefeitura. Estava ao lado dos secretários de Governo, Admir Ferro, de Obras, Eduardo Vieira, e de Educação, Jumara Bulha. “Deixei avisado aos secretários que ali será a Câmara e queremos trabalhar junto com os nossos vereadores. O espaço será deles.”

Em 2019, ainda na gestão do ex-prefeito Gabriel Maranhão, Câmara e Prefeitura assinaram contrato de comodato de dez anos para que o Legislativo funcionasse na estrutura anteriormente destacada para o Creb (Centro de Referência de Educação Básica). Foi alternativa encontrada pela classe política da cidade para tirar o Parlamento de um escritório localizado em cima de uma farmácia no Centro do município – lá ficou durante 44 anos.

Já em agosto, a caminho do auge da crise política, Claudinho foi pessoalmente à Câmara entregar o pedido de rescisão do acordo de comodato e exigindo, em 30 dias, a devolução do espaço. Transmitiu, em live, sua caminhada até a sede da casa, com críticas ao presidente do Legislativo, Charles Fumagalli (PTB), irmão da vice-prefeita Penha Fumagalli (PTB), e ao ex-dirigente da casa Claudinho Monteiro (PTC). Naquela época, Claudinho já estava rompido politicamente com sua vice.

Charles, entretanto, não devolveu o prédio. Argumentou que só poderia deixar o espaço por meio de projeto de lei – e como a oposição tem maioria na Câmara, dificilmente Claudinho obteria êxito. Depois do ápice da crise, com o afastamento do tucano do cargo de prefeito e a instalação de duas comissões de impeachment contra ele, o tema ficou em segundo plano. O chefe do Executivo, ao retornar à função, já admitia rever sua postura. “Tínhamos esse impasse com a Câmara resolvemos acabar com isso”, declarou Claudinho, na entrevista coletiva.

EDUCAÇÃO
O fim dessa discussão com a Câmara veio junto com o anúncio da construção de um centro de referência da educação. Segundo Claudinho, o departamento técnico do Paço considerou mais vantajoso economicamente erguer outra estrutura do que reformar a Emeb Rachel Silveira Monteiro, localizada na Rua José Maria Figueiredo.

“Vamos construir um centro de referência de formação para nossa educação, para nossos professores. Será o nosso maior investimento da educação. Um espaço grande, em uma avenida da cidade, com estacionamento, para sair do aluguel”, considerou Claudinho.  




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