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Sábado, 27 de Abril de 2024

Aftosa: ministério inclui mais 32 cidades do PR em área de risco
Do Diário OnLine
Com Agência Brasil
01/11/2005 | 18:25
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O Ministério da Agricultura aumentou a área de risco sanitário do Paraná para 36 municípios, por causa das suspeita de focos de aftosa no Estado. A secretaria estadual de Agricultura já havia declarado área de risco sanitário os municípios de Maringá, Loanda, Grandes Rios e Amaporã, onde foram encontrados animais com sintomas da doença no final do mês passado. O resultado dos exames de laboratório com o material desses animais ainda não foi divulgado.

Agora, além dos quatro municípios com animais possivelmente doentes, mais 32 cidades próximas foram definidas como área de risco. Com isso, fica proibida a saída de animais suscetíveis à aftosa, bem como o transporte de produtos e subprodutos à base de carne e de leite para outros estados. Além disso, a produção dos 32 municípios vizinhos e dos municípios dos possíveis focos só podem ser vendidos dentro do próprio Estado, e desde que sejam submetidos a tratamentos que matem o vírus da aftosa. Para isso, os frigoríficos têm que seguir as normas da OIE (Organização Mundial de Saúde Animal).

A instrução normativa que institui a área de risco sanitário do Paraná é assinada pelo secretário substituto de Defesa Agropecuária do ministério, Nelmon Oliveira da Costa, e foi publicada nessa terça-feira no Diário Oficial da União. Os 32 municípios paranaenses incluídos na área de risco sanitário são: Ângulo, Ariranha do Ivaí, Astorga, Cidade Gaúcha, Cruzmaltina, Doutor Camargo, Faxinal, Floresta, Guairaça, Guaporema, Iguaraçu, Ivaiporã, Ivatuba, Jardim Alegre, Lidianópolis, Mandaguaçu, Marialva, Marilena, Mirador, Nova Londrina, Ortigueira, Paiçandu, Paranavaí, Planaltina do Paraná, Porto Rico, Rio Branco do Ivaí, Rosário do Ivaí, Santa Cruz de Monte Castelo, Santa Isabel do Ivaí, Santa Mônica, São Pedro do Paraná e Sarandí.

A medida reforça ainda que a área interditada no Mato Grosso do Sul, no início de outubro, por causa dos focos de Eldorado, Japorã e Mundo Novo, também é considerada de risco sanitário. Os municípios de Mato Grosso do Sul que não fizerem parte da área de risco do Estado – que inclui ainda Itaquiraí e Iguatemi – podem vender sua produção à base de carne e de leite para qualquer estado, com exceção de Santa Catarina. Animais vivos desses municípios também podem circular para outras áreas.

Sem explicações - Os técnicos do ministério ainda não explicaram o porquê da medida, uma vez que a contaminação por aftosa ainda não foi confirmada no Paraná. A justificativa apresentada na instrução normativa leva em conta que foram adotadas medidas preventivas pelo serviço veterinário do Paraná, além de considerar que as ações executadas até o momento no Mato Grosso do Sul foram suficientes para restringir à area de risco a ocorrência da aftosa. O objetivo, segundo a instrução, é evitar a disseminação do vírus da doença para outras áreas do país.




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