Atletas e artistas encontraram uma saída para repartir o bolo de patrocínios privados. Em vez de de brigar pelo mesmo tipo de recursos, representantes das duas categorias reunidos ontem, em Brasília, fizeram uma proposta para ampliar o leque de incentivos fiscais às empresas interessadas em investir nos dois setores.
Inicialmente, o Esporte contaria com a mesma fatia de dedução da Lei Rouanet (Cultura), de 4% do Imposto de Renda da pessoa jurídica. Artistas e produtores temiam que os investidores trocassem a Cultura pelo Esporte e iniciaram lobby no Congresso para alteração da Lei de Incentivo Fiscal do Esporte.
Diante da polêmica, ficou decidido que as doações para iniciativas ligadas ao Esporte sairão de áreas como investimento tecnológico e despesas com vale-alimentação, que podem ser abatidas no IR no limite de 4%. Com isso, a lei que estava para ser votada no Senado terá de ser alterada e voltará à Câmara.
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