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Segunda-Feira, 29 de Abril de 2024

Trevo da rodovia Índio Tibiriçá sai até março
Sergio Campos
Do Diário do Grande ABC
09/01/2003 | 20:16
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O DER (Departamento de Estradas e Rodagem) promete entregar a obra do trevo entre a rodovia Índio Tibiriçá (SP-31) e a estrada Caminho do Mar (SP-148 – antiga estrada de Santos) neste trimestre. A obra, que começou há um ano e meio, estava praticamente parada há seis meses. O projeto tem o objetivo de diminuir os acidentes e os congestionamentos que ocorrem no local e inclui duas alças e uma rotatória, que estão em fase final de conclusão.   

Segundo o responsável pela obra, o técnico do DER Humberto Bagatini, o trevo funcionará com uma rotatória de mão única e fluxo contínuo, onde todos os veículos entram em uma via circulatória com saídas para as duas rodovias ou retornos para elas. “Assim vamos eliminar o antigo cotovelo (com mais de 90 graus) que havia como ligação entre as rodovias e causava um fluxo lento e acidentes. Os caminhões não conseguiam fazer a curva fechada e, em geral, acontecia tombamento de cargas”, disse Bagatini.   

Para concluir a obra, faltam os canais de drenagem, assentamento do restante do morro e sinalização. O técnico acredita que tudo deve será concluído no máximo até o fim deste trimestre.  

Causas – O técnico justificou que a paralisação de seis meses ocorreu porque o DER dependia de uma ação conjunta das empresas responsáveis pela rede elétrica e de telefonia (Eletropaulo e Telefônica), para remover o sistema do local. “O serviço de remoção dos cabos elétricos só foi concluído no fim do ano. Houve uma complicação com a remoção de um poste que estava em área particular – um terreno em letígio judicial, o qual a Eletropaulo precisou aguardar autorização para atuar no local”, disse.   

Outro problema que colaborou para o atraso da obra foi uma alteração no projeto da rotatória. De acordo com o técnico, o projeto inicial manteria o morro no meio da rotatória. Porém, análises dos técnicos do DER durante o decorrer das obras demonstraram que o morro dificultaria a visibilidade dos motoristas durante as manobras na rotatória e estaria sujeito a deslizamentos decorrentes de chuvas fortes.   

“Por questão de segurança, resolvemos retirar o morro. Mas nos deparamos com outro problema. Não havia local na região para levar a terra retirada, então tivemos de retirar aos poucos e fornecer a terra para a Petrobrás, utilizá-la em suas obras de canalização de dutos da serra”, disse Bagatini.




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