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Sindicatos fazem parte da solução
Simpi
28/07/2021 | 07:24
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Representante da classe trabalhadora, o líder sindical Miguel Torres acredita que para o Brasil voltar a crescer é preciso um projeto nacional de desenvolvimento sustentável, com geração de emprego em curva ascendente. “O movimento sindical está maduro e unido para encontrar um caminho. Estamos levando, inclusive, propostas ao Congresso Nacional com sugestões para preservar nossas empresas, indústrias e economia, garantindo empregos de qualidade”, ressalta o presidente da Força Sindical, em entrevista exclusiva ao programa A Hora e a Vez da Pequena Empresa, que pode ser visto no YouTube. Para ele, a prioridade é fortalecer a economia e o mercado interno, ajustando salários compatíveis com a sobrevivência das pessoas, o pagamento de impostos e o consumo.

Com relação às reformas mais urgentes no Brasil, Torres destaca a tributária e a administrativa. “Antes de votada, a reforma tributária deveria ser debatida amplamente com a sociedade. Invés disso, o governo vem cedendo às pressões de cada setor, tirando de um lugar e colocando em outro, penalizando empresas e os mais pobres”, afirma.

Torres descarta votação ainda neste ano, mas acredita que deve haver alguma ação contemplando setores específicos. Sobre a reforma administrativa, ele considera necessária, mas deveria começar pelos servidores com altos salários, que pesam no funcionalismo público e que precisam sim de ajuste. “A reforma deveria começar de cima para que possamos atender às necessidades da sociedade”, declara o dirigente.

No caso da reforma política, o líder sindical afirma que a atual proposta em debate fere a democracia e se posicionou contrário ao voto impresso, que, segundo ele, causaria conflitos. Torres descartou o risco institucional. “A maturidade política do Brasil não deixaria que isso acontecesse. Em todo caso, precisamos manter a sociedade vigilante”, conclui.

Retomada, reformas e variante delta
Notícias sobre a nova variante delta do coronavírus vêm prejudicando os mercados, atrapalhando a recuperação global e causando depreciação do câmbio, segundo Roberto Dumas, professor de economia do Insper. No entanto, segundo ele, com o Brasil agora com 17% da população totalmente imunizada e cronograma sendo seguido, as projeções são positivas, favorecendo o retorno das atividades, especialmente de serviços, que mais geram empregos. “Mas as empresas devem ficar atentas à volatilidade do câmbio e, se puderem, façam proteção cambial, pois ano que vem teremos eleições, o que tornará o cenário econômico ainda mais desafiador”, alerta Dumas.

Já o educador financeiro Luís Artur Nogueira acredita que o desafio maior neste momento é crédito, ainda muito caro no sistema bancário. “A inflação em alta faz com que o Banco Central eleve a taxa básica de juros, encarecendo o crédito para o pequeno empresário”, explica. Segundo Nogueira, outro problema para o empresário é a crise hídrica, que vem gerando necessidade de acionar as termoelétricas e um custo excedente cada vez mais difícil de suportar. Ressalta ainda a importância de votação das reformas tributária e administrativa ainda neste ano, pois em 2022 todas as atenções estarão voltadas para as eleições. “Precisamos de enxugamento da máquina pública e simplificação do sistema tributário”, afirma.

‘Compliance’ para todas as empresas
Aplicar o conceito de compliance significa disciplinar toda a empresa por meio de políticas, processos e formulários, de acordo com o economista Salvatore Milanese. “Implantar regras internas é indicado para empresas de todos os tamanhos. Por exemplo, no departamento de recursos humanos, no controle da entrada de pessoas, na comunicação, na política de férias e de licenças. Para obter resultados é preciso ter disciplina”, ressalta o economista. 




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