Protesto de sindicato critica decisão da gestão tucana em empregar GCM para os serviços
Protesto organizado pelo SINDVIGSBC (Sindicato dos Empregados Vigilantes de São Bernardo) pediu o retorno de vigilantes às escolas municipais, depois que o prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), decidiu colocar a GCM (Guarda Civil Municipal) para fazer o serviço e encerrar contratos com terceirizadas.
Segundo os organizadores, cerca de 150 pessoas participaram de passeata, que saiu da Rua Adriático, no Jardim do Mar, e terminou em frente ao Paço, na Praça Samuel Sabatini, no Centro – a GCM não divulgou contagem oficial. Os manifestantes carregaram tochas para homenagear os mais de 520 mil mortos no País pela Covid-19.
“Estamos neste ato e nesta vigília para pedir a consciência do nosso prefeito para que ele coloque vigilantes nas escolas de São Bernardo. Para segurança das nossas crianças, de pais de alunos, de professores e diretores. Para que tragédias como as que aconteceram em Santa Catarina, Suzano, Medianeiras (Paraná) e Goiânia não se repitam. E também para tomar conta do patrimônio público, que custa dinheiro dos nossos impostos”, disse Jorge Francisco Calabi, presidente do SINDVIGSBC. “A nossa GCM, que faz trabalho brilhante, não tem efetivo para tomar conta de tudo.”
O ato também pediu a regulamentação da lei número 10.883/2001, que prevê que caixas eletrônicos só podem funcionar com vigilantes. Nas contas do sindicato, só no Estado de São Paulo seriam gerados 70 mil empregos diretos.
Conforme Calabi, cerca de 400 profissionais que atuavam nas escolas de São Bernardo foram dispensados. Houve também demissão de 80 vigilantes que atuavam na Câmara de São Bernardo – o presidente da casa, Estevão Camolesi (PSDB), também encerrou o contrato terceirizado e pediu contingente da GCM para cuidar do prédio do Legislativo.
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