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Sexta-Feira, 3 de Maio de 2024

Política
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Diadema
Filippi engaveta usina de lixo projetada por Lauro

Paço abreconcorrência para coleta de resíduos sem citar proposta idealizada por antecessor

Júnior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
29/06/2021 | 00:50
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O governo do prefeito de Diadema, José de Filippi Júnior (PT), indica que não pretende tirar do papel tão cedo a instalação de usina de lixo na cidade, idealizada pelo governo do ex-prefeito Lauro Michels (PV). A gestão petista colocou na rua licitação para contratar empresa para coleta de resíduos sólidos sem citar o projeto, que chegou a ter contrato assinado com a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo).

Filippi já havia antecipado ao Diário, em abril, que suspenderia o acordo com a Sabesp, sob o argumento de que a atual gestão não concordava com alguns termos do contrato e que revisaria o acordo. A recente licitação para contratação de nova empresa para realizar a coleta de lixo na cidade, no entanto, cristaliza a visão crítica do governo Filippi à usina, já que o contrato de coleta vai vigorar por um ano. O valor do acordo é de R$ 27,5 milhões.

A instalação de usina de lixo na cidade por parte da Sabesp não se misturaria com o contrato de coleta dos resíduos sólidos, serviço que continuaria sendo prestado por outra empresa. Ocorre que, uma vez instalada a usina, a prestação dos serviços de coleta seria modificada. Atualmente, a firma que recolhe o lixo leva os rejeitos para a estação de transbordo, localizado no DLU (Departamento de Limpeza Urbana). De lá, o lixo é transportado por outra empresa – a Lara Central de Tratamento de Resíduos Sólidos – para aterro em Mauá. É justamente esse último contrato que seria encerrado com a construção da usina, cujo projeto é o de geração de energia elétrica.

A empresa Sustentare Saneamento é quem faz atualmente a coleta e destinação dos rejeitos no município. No ano passado, a companhia criticou o fato de o governo Lauro entregar parte desses serviços de forma direta, ou seja, sem licitação, à Sabesp, pelo período de 40 anos. Na época, a Câmara autorizou a parceria às pressas, no início do ano, e as audiências públicas acabaram esvaziadas por conta da chegada da pandemia de Covid-19 – foram realizadas de forma virtual.  




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