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Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024

Turismo muito além da diversão
Do Diário do Grande ABC
17/06/2021 | 23:59
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Antes mesmo da pandemia, enquanto o setor de turismo nacional crescia em dois dígitos, o desemprego no Brasil já dava sinais de alerta. Nações como Estados Unidos, Espanha, México e Portugal têm no turismo um dos seus principais geradores de renda. Elas já entenderam o potencial do setor para empregar, gerar mão de obra e fortalecer a economia de um país. Por aqui, mesmo sendo eminentemente interno, o potencial turístico do Brasil é muito grande. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), somos mais de 213 milhões de brasileiros e falamos de mercado consumidor atrativo, vasta região geográfica e de belezas naturais. Dados ainda do IBGE referentes a maio de 2021 apontam que a taxa de desemprego subiu para 14,7% no primeiro trimestre deste ano. Analisando o cenário, investimentos no turismo podem criar postos de trabalho a custo menor do que os investimentos necessários à geração de empregos no setor industrial, por exemplo.


Estamos no momento ideal para que o governo invista no turismo de forma estratégica e não espere apenas pela iniciativa privada. Isso inclui desde capacitar os profissionais que atendem os turistas, oferecer produtos e serviços de qualidade até a promoção de ações para consolidar a visitação de novos polos turísticos. Além disso, por aqui a indústria hoteleira é dominada por pequenos hotéis, tem estadia muito sazonal e dependente dos dois períodos de férias escolares. Nesse sentido, o maior desafio tem sido garantir ocupação o ano todo. A solução encontrada por Portugal em seu plano estratégico nacional de turismo inclui, por exemplo, o turismo compartilhado. O formato consiste em dividir a unidade imobiliária em frações e vender cada fração para pessoas distintas. Com isso há compartilhamento do preço de venda, do custo de manutenção e principalmente do uso do imóvel.


Esta modalidade no Brasil é regulamentada por meio da lei de multipropriedade, mas ainda com muito potencial para crescer. Números comprovam que a alternativa é viável. A razão para esse ganho é simples: no Brasil, a multipropriedade atinge público relativamente maior do que o público investidor da incorporação hoteleira tradicional. Em 2020, as viagens a lazer foram a salvação do setor hoteleiro. Empreendimentos que atuavam com multipropriedade seguiram garantindo sua frequência. E, por fim, temos como exemplo a maior comercializadora de multipropriedade imobiliária do segmento de turismo do mundo, e localizada no Brasil. Somente na cidade de Gramado, onde a marca atua com três empreendimentos, o turismo é beneficiado anualmente com a presença de mais de 16 mil famílias. Como reflexos, o comércio local também é impulsionado.
 
 Marcos Freitas Pereira é sócio e conselheiro da WAM Group.


PALAVRA DO LEITOR

Concordo!
Concordo com o amigo de longa data João Paulo de Oliveira e também participante desta coluna Palavra do Leitor, que na edição deste Diário, em sua carta, cita vários leitores que se manifestaram contra o presidente Bolsonaro (Subscrevo, dia 16). Eu já me manifestei, mas por outros meios de comunicação, nas redes sociais, também contra o atual presidente do Brasil e até concordei com a atriz Maria Flor, que disse: ‘A gente não tem um presidente, a gente tem um lunático desequilibrado’, e resolvi fazer parte do grupo de missivistas que enviaram mensagens solicitando: Fora, Bolsonaro!
Hildebrando Pafundi
Santo André

Medidas
Em reportagem neste Diário (Setecidades, dia 16), fala que prefeitos do Grande ABC defendem o uso de máscaras para combater a Covid-19 e não apoiam a decisão do presidente Bolsonaro de não utilizar o item quando estiver imunizado. Porém, o que se vê na cidade de São Bernardo, principalmente na área central, é grande número de pessoas sem máscara ou utilizando como suspensório de queixo! E até agora não se tem notícias da quantidade de multas sobre essa infração que foram lavradas, afinal de contas, após quase um ano e meio de pandemia precisa orientar o que ainda? Nem sequer o toque de recolher está sendo respeitado, tendo em vista o grande número de motoboys de entrega de delivery rodando após as 22h, e veículos no Paço Municipal com casais no ‘maior’ love, até acima do permitido por lei, e nada de fiscalização por parte dos agentes públicos.
Maria de Lourdes Barbosa dos Santos
São Bernardo

Constituição caseira
Lei é, por definição, norma social obrigatória. Estabelecida democraticamente pelas casas legislativas. Aqueles que a descumprem e estão no gozo normal de suas faculdades mentais devem ser retirados do convívio social – presos, dentre outras penalidades. Os que não estão com suas faculdades mentais normais também devem ser retirados, e neste caso, internados em manicômio, até a recuperação. O governo atual nos parece inviável, pois é reincidente contumaz no desrespeito à legislação em geral – que se recusa a cumprir: sanitária, meio ambiente, Constituição. À vista de algumas declarações oficiais e atos, fica até difícil enquadrá-lo na primeira ou na segunda situação. A única maneira de tornar este governo viável seria se ele tivesse a sua própria Constituição Federal e, é claro, o seu próprio STF (Supremo Tribunal Federal).
Evaristo de Carvalho Neto
Santo André

Papagaios
Parabéns, mas parabéns mesmo aos funcionários do 3º DP de Santo André, na Vila Pires, pela ação social promovida para arrecadação de cestas básicas, que foram doadas à instituição Nosso Lar. Pena nossos vereadores não encabeçarem algo semelhante e só aparecerem para participar da entrega ou do famoso click.
Robson Albuquerque da Costa
Santo André

Transparência
Este Diário noticia que o Congresso derrubou veto do presidente da República, sendo doravante obrigatória publicação dos atos governamentais via impressa (Política, dia 2). Pelo menos um deputado federal de nossa região e de nossa cidade somou para a decisão. Pois é, ao que tudo indica, a alegação é porque divulgação via eletrônica não alcança o povão. Há coerência na alegação. Em São Bernardo a administração deixou de publicar em meios físicos seus atos. Entre as várias hipóteses que devem ter constado nos ‘considerandos’ que justificou a mudança o fator econômico deve ter prevalecido. Esse tipo de publicidade a que nem todos têm acesso pode ser forma administrativa de ‘esconder’ atos e fatos da população. Então, pelo menos nós, servidores aposentados e também da ativa, temos que nos posicionar no sentido de que em São Bernardo também voltem os atos administrativos a ser publicados via impressa. Não precisa ser caderno exclusivo. Utilizando periódico de alcance da região, o custo, por certo, é muito menor.
Samuel Oséas Braga
São Bernardo 




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