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Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024

Fim do Reiq ameaça emprego na região
Por Do Diário do Grande ABC
30/05/2021 | 09:06
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O fim do Reiq (Regime Especial da Indústria Química) vem como uma bomba-relógio. Se extinto, afetará todo o setor da indústria química nacional, assim como a vida de muitos trabalhadores do Grande ABC. A extinção pura e simples do Reiq vai começar a sufocar o setor e incentivar a migração de empregos qualificados para outros países. Este é cenário que já estamos vendo em outros setores e que irá aumentar a desindustrialização e também o desemprego no País. Criado em 2013 pelo governo Dilma Rousseff, o Reiq reduzia de 9,25% para 1% a alíquota de PIS/Cofins incidente sobre a aquisição de matérias-primas petroquímicas básicas, permitindo o aumento da competitividade da indústria nacional frente ao mercado estrangeiro.

Em 2018, já no governo de Michel Temer, o regime foi reduzido e a alíquota passou a 3,65% e, em março deste ano, o atual governo de Jair Bolsonaro edita a medida provisória número 1.034, de 2021, que determina a extinção do regime. A primeira consequência dessa medida é o aumento do custo de produção e de matérias-primas para o funcionamento das indústrias químicas brasileiras, fazendo com que o setor perca competitividade e o País precise importar mais, em vez de produzir localmente. Neste sentido, vamos gerar desemprego aqui para gerar empregos no Exterior. O Grande ABC, que possui um dos principais centros industriais químicos do Brasil, representado pelo Polo Petroquímico de Capuava, é um dos que podem sofrer ainda mais com os efeitos do fim do Reiq, o que inclui também o fechamento de fábricas e a perda de postos de trabalho, que impactarão diretamente a comunidade local e as prefeituras.

Portanto, essa medida provisória vai na contramão dos esforços que o sindicato e os milhares de trabalhadores da região têm feito para manter a atividade econômica no melhor ritmo possível e com toda a segurança, dentro do cenário de Covid-19. Além disso, contribui para aumentar ainda mais a desigualdade social nas regiões industriais, se não bastasse o momento desafiador pelo qual estão atravessando. A indústria química é setor estratégico por viabilizar insumos essenciais para diversos setores e seu papel tem sido fundamental neste momento de pandemia do coronavírus. O Reiq ajuda a manter a competitividade da indústria brasileira frente à concorrência internacional. Sua manutenção contribui, neste momento, para a retomada da competitividade da região e para garantir a manutenção de empregos altamente qualificados que contribuem para o desenvolvimento socioeconômico do Grande ABC. Pelo veto à MP 1.034. Não ao fim do Reiq! Em defesa do emprego na região!

Raimundo Suzart é presidente do Sindicato dos Químicos do ABC.


PALAVRA DO LEITOR

À deriva
Vivemos épocas sombrias, tempos de governo perigosíssimo. Estamos à deriva. Não temos a quem recorrer. Pior é que não se percebe possibilidades de melhoras. São seguidos recordes negativos: de mortes pela Covid, da inflação, de extrema pobreza, de desemprego, do aumento do dólar, do desmatamento. E ainda há quem não queira enxergar. E há quem se finge de cego, surdo, mudo e louco. E há quem ainda apoie toda essa barbárie. O ‘mundo caindo’, e nosso querido, competente, honrado, honesto, centrado, comprometido e trabalhador presidente andando de moto. A que ponto chegamos!
Acedrino Lopes
Diadema


Impeachment
Uma luz no fim do túnel! Cidadãos de diversas áreas de atuação, entre eles Fábio Porchat, o ex-jogador Casagrande, o youtuber Felipe Neto, o padre Júlio Lancellotti e o cantor Chico César, protocolaram pedido de impeachment contra o presidente da República. Eles também não aguentam mais a falta de cuidado com a saúde dos brasileiros e as milhares de vidas perdidas para a Covid-19. Só é preciso descobrir por que os 118 pedidos de impeachment contra esse cidadão não prosperaram na Câmara dos Deputados até agora. Já arquivaram seis. Ainda restam 112. Estou na torcida e com esperança de que agora vai andar. O povo quer viver, e isso só será possível se o genocida for alijado do poder.
Lucas Nokata Ayumi
Santo André


Máscara
O general Pazuello, ex-ministro mais mentiroso que já passou pela Saúde no Brasil – nomeado por outro mentiroso –, não usou máscara em ato de seu ídolo na semana passada. Algumas pessoas defendem que ele deve ser punido, com a ida para a reserva. Mas essa ‘punição’ seria um prêmio, já que continuaria remunerado. O que tem de acontecer é a expulsão do Exército, para que as Forças Armadas continuem tendo a nossa confiança. Caso contrário, veremos que não é instituição séria. Pergunta que não quer calar: por que o presidente insiste em não usar máscara no Brasil, mas utiliza em outros países? Seria medo das sanções? Provocação? Falta de seriedade? Ou é sem noção mesmo?
Maria Terezinha Machado
Ribeirão Pires


Campanha do agasalho
Não é novidade para ninguém que o inverno se aproxima e, levando em conta o frio que se tem feito hoje, imaginemos como será nos próximos dias. Sendo morador de Santo André, faço convite aos nossos ‘ilustres’ vereadores (total de 21) para que façam campanha de doação de cobertores para serem entregues diretamente aos moradores em situação de rua. Lembrando que, infelizmente, parte desses que se enquadram nessa situação na eleição passada tinha casa, família e possivelmente são vossos eleitores. Sei que são acometidos de muito trabalho, mas é possível encontrar no Brás, em São Paulo, esse item a R$ 11,99, mais barato que o café nessas padarias onde vocês marcam as reuniões no dia a dia. Sei que está difícil para todos e, assim sendo, doar um cobertor cada um já será de bom grado.
Robson Albuquerque da Costa
Santo André 




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