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Coleção na palma da mão

Além de jogo, cartas de Pokémon são colecionáveis e algumas são raras e possuem alto valor

Yasmin Assagra
Diário do Grande ABC
29/05/2021 | 23:59
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Claudinei Plaza/DGABC


As figurinhas Pokémon, inspiradas nos personagens da animação de mesmo nome (abreviação do título japonês pocket monsters – monstros de bolso, na tradução livre), foram criadas no Japão em 1996 e chegaram ao Brasil em 1999. Mais de duas décadas se passaram e elas continuam em alta. Unem fãs de todas as idades, que, além de jogar, também colecionam os cards. E para conseguir os mais valiosos, eles compram , trocam e vendem.

Segundo o youtuber Capitão Hunter (como é conhecido e prefere ser chamado), que é especialista nesse universo e mora em Santo André, quanto mais antigas forem as cartas, mais raras (e caras!) elas se tornam. Algumas, acreditem, se equiparam ao valor de um imóvel.

O canal Capitão Hunter – Caçadores Pokémon registra pelo menos 267 mil inscritos e, nele, o influenciador posta vídeos abrindo os pacotes que contêm as cartas e ensina as técnicas para jogar e cuidar da coleção. Ele também faz uma espécie de cotação, mostrando o valor para compra e venda.

“O amor pela franquia é real, mas ajudar as pessoas não tem preço. Esse é o grande objetivo do meu canal”, conta Hunter. As cartas de Pokémon podem ser encontradas em lojas físicas específicas e até em sites, em pacotes individuais – com média de sete cartas, no formato 63 milímetros por 88 milímetros e cada participante deve ter baralho de 60 unidades para jogar – ou em ‘box’ com quantidade maior. O youtuber alerta que existem lugares que vendem produtos piratas, ou seja, que não possuem nenhum valor. Por isso ele também mostra os points onde adquirir as cartas sem ser enganado.

“Como colecionador, percebi que muitas pessoas eram enganadas com produtos piratas, vendidos na internet e bancas de jornais”, conta Hunter. “Hoje, os pais compram as cartas e as crianças devem ficar de olho. Cuidar da própria coleção é um passo importante”, completa o youtuber.

Um dos seguidores de Hunter é o jovem estudante Eduardo Yu Abrão Marui, 8 anos, de São Bernardo. Ele segue rigorosamente as dicas e teve a coleção elogiada pelo Capitão. Inclusive descobriu que possui algumas cartas mais valiosas do que imaginava.

COLEÇÃO
O brilho, a textura e o próprio valor contam muito para os fiéis colecionadores das cartas Pokémon. O Capitão Hunter, por exemplo, possui aproximadamente 10 mil delas em sua casa, que ele faz mistério e não revela onde fica. A coleção vive em constante movimento, pois troca, vende e até doa quando tem unidade repetidas.

Na coleção do Capitão Hunter, uma das cartas mais caras é a do personagem Charizard de Pokémon, uma das primeiras a serem lançadas, que é avaliada no valor de R$ 7.000.

Além do mundo das cartas, Hunter também alimenta seu segundo canal, chamado Capitão Hunter Games, no qual realiza lives de jogos com os inscritos de todas as idades. 

Hobby precisa de atenção e cuidado

Eduardo Yu Abrão Marui, 8 anos, morador de São Bernardo, é fã e colecionador das cartas de Pokémon há pelo menos um ano. Yu, desde então, sempre acompanhou vídeos relacionados às dicas e às experiências com esses produtos e conheceu o Capitão Hunter pela internet. O estudante comenta que gosta do seu canal pelas explicações e pelos vídeos em que Hunter abre os pacotes com os cards. 

Yu divide sua coleção em duas pastas. Uma delas reúne pelo menos 300 unidades, que são as consideradas de valores mais baixos, variando entre R$ 10 e R$ 50. 

Na outra pasta ficam as cartas ouro, consideradas mais valiosas e difíceis de conseguir, podendo ser avaliadas em até R$ 300. Segundo Yu, todas foram adquiridas em lojas físicas, em pacotes fechados, que ele geralmente compra no tradicional bairro da Liberdade, em São Paulo.

O jovem são-bernardense ainda revela que nunca levou sua coleção para escola, pois todo cuidado é necessário para manter seus produtos em ótimo estado, assim, com o passar do tempo, eles acabam ficando ainda mais valiosos.

“Eu só levo as cartas repetidas para escola para trocar com alguém. Geralmente, trocamos cartas do mesmo valor”, comenta Yu, que também considera a possibilidade de iniciar as doações das unidades repetidas.




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