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Terça-Feira, 23 de Abril de 2024

Um dia especial para o Grande ABC
Do Diário do Grande ABC
24/05/2021 | 23:59
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O Dia da Indústria, hoje, tem relevante significado para o Grande ABCD, cujo PIB (Produto Interno Bruto) do setor, de aproximadamente R$ 30 bilhões, é o segundo maior do Estado, atrás apenas da Capital, e o terceiro do País. Trata-se, também, de um dos maiores mercados consumidores brasileiros. Se fosse um município, teria a quarta maior economia do Brasil, sendo superado somente pelas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Esses dados do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC são complementados por números do Observatório Econômico da Universidade Metodista: os sete municípios da região contam com mais de 24 mil indústrias, que empregam cerca de 26% da população economicamente ativa. São estatísticas que evidenciam como o setor contribui de modo considerável para o desenvolvimento socioeconômico desse grande polo produtivo, onde está diretamente representado pelas diretorias regionais do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) de Diadema, Santo André, São Bernardo e São Caetano.

A indústria, porém, enfrenta as conhecidas barreiras do atraso do marco legal, insegurança jurídica, burocracia, impostos exagerados, baixa disponibilidade de crédito e os fatores referentes ao ‘custo Brasil’. Por isso, não podemos mais perder tempo, apesar da crise da Covid-19, no resgate de sua competitividade, realizando as reformas estruturais, principalmente a tributária e administrativa, e adotando eficaz política para o setor. Também é fundamental capacitar os recursos humanos atuais e as futuras gerações para as mudanças disruptivas em curso. Nesse aspecto, a educação, ainda precária no Brasil, tem missão relevante, fator que demonstra o significado do Sesi-SP e do Senai-SP, nos quais há excelência.

Os números são incontestáveis quanto ao significado da indústria: embora represente11% do PIB, responde por mais da metade das exportações de bens, 69,2% do investimento empresarial em P&D (Pesquisa e Desenvolvimento), 33% da arrecadação de tributos federais, 25% do total nacional de impostos e 31,2% da arrecadação previdenciária patronal; emprega 20,4% dos trabalhadores brasileiros; e é a atividade que mais promove difusão de tecnologia e produtividade, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os desafios são muitos, mas os industriais mostram-se resilientes e capazes de superar adversidades. Por isso, apesar das dificuldades e da grave crise relativa à pandemia, celebramos o Dia da Indústria com esperança em Diadema, Santo André, São Bernardo, São Caetano, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, cidades protagonistas no setor. 

Rafael Cervone é vice-presidente da Fiesp/Ciesp (Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo).


PALAVRA DO LEITOR

FHC e a estrela
Quantas discussões sobre a esquerda e a direita. FHC e Lula têm amizades que deixaram de ser ideal político. É questão de raiz. Agora nos deparamos com pose para foto de um tucano de vermelho e a esquerda, de bom menino. Quer um conselho? Liga para quem você se distanciou e peça perdão. Na política todos calçam o mesmo número.
Robson Albuquerque da Costa
Santo André


São 47 anos
Por meio desta coluna venho aqui lembrar dos 47 anos de existência e trabalho do Lar Bom Repouso, em São Caetano. Parabéns a todos os voluntários e voluntárias dessa casa que acolhe homens em situação de vulnerabilidade e fragilidade social. Parabéns também aos seus fundadores, em especial ao senhor José Carlos Corso e à doutora Maguerita por esta obra trabalhada com muito amor e dedicação.
José Frederico Pinto de Souza Mello
São Caetano


Moradores de rua – 1
Diadema inaugura centro para acolher moradores de rua. Por isso quero parabenizar o senhor prefeito de Diadema, e a vice-prefeita e secretária de Assistência Social, Patty Ferreira, pela inauguração do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Setecidades, dia 22). A população menos favorecida precisa de políticas públicas como esta capitaneada pela administração municipal de Diadema. Também é auspiciosa a notícia que a cidade retomará o programa Consultório de Rua, que permite o acesso da população de rua aos serviços de saúde.
Roberto Canavezzi
São Caetano


Moradores de rua – 2
Mais uma vez faço uso desta Palavra do Leitor para elogiar a iniciativa da administração do prefeito José de Filippi Júnior, de Diadema. Tomei tal decisão ao ler a excelente reportagem neste Diário noticiando a inauguração do centro para acolher moradores de rua. E a competente jornalista Bia Moço foi feliz ao elaborar texto de qualidade, que deixa o leitor emocionado ao lê-lo. Como dói no coração ver pessoas jogadas pelas calçadas ou bancos de praças enfrentando os ‘castigos’ das baixas temperaturas, chuvas e até mesmo o calor do verão. Soma-se a esses sofrimentos a fome. Para se ter ideia da gravidade desse problema social, a cidade de São Paulo tinha, até o ano passado, 24.344 pessoas nas ruas e morando debaixo de pontes e viadutos. E essa medida tomada pela Prefeitura petista é promissora, pois tem condições para recuperar essa gente humilde, marginalizada e discriminada pela sociedade. Aqui do meu cantinho, vou torcer para que esse Centro Pop faça sucesso, consiga dar vida digna a essas pessoas e que acabe tendo o mesmo êxito da Casa Bete Lobo, que atende, recolhe e recupera mulheres vítimas da violência doméstica.
Arlindo Ligeirinho Ribeiro
Diadema


Desfaçatez é pouco...
Estou pasma. Se um ‘general’ do Exército Brasileiro ‘não conhece’ as regras do Exército, que moral terá para repreender um subalterno que cometer o mesmo erro? E ‘general’ pisar no pé de outrem de propósito e, depois pedir desculpas, não cola. Entendeu? Que o comandante do Exército seja rigoroso, exemplar na solução!
Tânia Tavares
Capital


Já deu!
Dia 23, assisti a outra cena de horror pelos veículos de comunicação: o passeio do ‘mito’, de motocicleta, com seus correligionários, acompanhado do ex-ministro da Saúde, o general Eduardo Pazuello, sem máscara, provocando aglomeração e não respeitando os familiares de mais de 450 mil mortos pela Covid-19. Se a cena causa revolta em mim, que perdi vários amigos, imagine àqueles que perderam pessoas mais próximas, como pai, mãe e filhos? Este louco está entregando de bandeja para a esquerda a faixa de presidente, como relatam pesquisas para 2022. Porque não temos, até então, grande estadista para pleitear o Planalto. Este ser não tem respeito pelas mortes da Covid-19, e seus entes queridos, enlutados. Já passou do descaso com o ser humano.
Cláudio A. S. De Moraes
Santo André 




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