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Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024

Economia
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Indústria petroquímica
Braskem inicia processo de volta das atividades após manutenção

Retorno fará com que a chama do ‘flare’ fique ainda mais intensa

Yara Ferraz
do Diário do Grande ABC
14/05/2021 | 08:30
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André Henriques/ DGABC


A petroquímica Braskem inicia o processo de repartida (reinício) das plantas de Santo André e Mauá após paralisação de cerca de 50 dias para a manutenção das unidades. Prevista na legislação brasileira, a interrupção foi necessária para promover revisão nos processos de segurança e implementar melhorias. A previsão é a de que a produção esteja normalizada no dia 20 deste mês. 

Todo o processo teve o investimento de R$ 436 milhões e demandou cerca de 4.000 funcionários de empresas terceirizadas para a realização dos serviços. “É um investimento que vem sendo planejado de dois anos para cá e envolve modernização e trocas de equipamentos. O planejamento anterior também acontece para não desabastecer o mercado, já que envolve estoque para impedir o desequilíbrio”, explicou o gerente institucional da Braskem, Flavio Chantre.

De acordo com o cronograma da empresa, até o dia 16 o flare – clarão emitido por chama em torre com 110 metros de altura que pode ser visto por toda a população do entorno – deverá ficar mais intenso. 

“É um procedimento normal na religação dos equipamentos, afinal, as plantas estavam paralisadas há 50 dias. O flare é um equipamento de segurança que queima o nafta (derivado de petróleo e uma das matérias-primas da indústia petroquímica) e neste processo tem o vapor adicionado para diluir de acordo com as regulamentações ambientais. O flare é importante para qualquer instabilidade, como, por exemplo, uma queda de energia”, afirmou Chantre.

Entre as mudanças implementadas estão a troca e a modernização de equipamentos, inclusive do próprio flare, o que vai permitir a queima mais eficiente e silenciosa na planta.

Além disso, a previsão é de que até outubro a Braskem tenha concluído outro projeto de modernização na fábrica, com parceria da Siemens. Ocorrerá a troca de turbinas à base de vapor por motores elétricos de alto rendimento, com a cogeração de energia alimentada por gás residual do processo de produção petroquímica. Essa mudança permitirá que o processo produtivo torne-se energeticamente mais eficiente e teve investimento de R$ 600 milhões, conforme anunciado pela empresa em 2019.




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