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Quarta-Feira, 24 de Abril de 2024

Vacinação em massa e economia
Do Diário do Grande ABC
13/05/2021 | 23:59
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As novas determinações do governo federal, viabilizando nova rodada de suspensão de contratos de trabalho, com redução de jornada e salário, é relevantíssima para manter aberta a porta de milhares de pequenas empresas de setores mais fortemente atingidos pela pandemia e restrições dela decorrentes. Durante 2020, essas empresas sobreviveram cortando custos, mas também adiando pagamento de dívidas e contraindo empréstimos. Em muitos casos, conseguiram descontos nos alugueres e adiaram pagamento de impostos esperando saldar obrigações em 2021, quando todos esperavam que a pandemia estaria sob controle e haveria retomada da atividade econômica.

Em vez disso, tivemos agravamento da contaminação pela Covid-19 e variáveis até mais perigosas, hospitais lotados, novas restrições, mais rigorosas que as anteriores. Governadores e prefeitos determinaram proibição de diversas atividades econômicas e outras sofreram consequências da situação reflexamente. Setores relacionados a cultura, turismo, gastronomia, hotelaria, eventos em geral foram afetadíssimos.

As empresas que usaram as versões anteriores dos planos de redução de jornada e salário, ou suspensão de contrato, têm agora, em 2021, que mantê-los em estabilidade por até seis meses, na maioria dos casos. Ora, como pagar esta e demais contas com portas fechadas, ou com tantas restrições se fica mais barato manter as portas fechadas?

O novo plano recém-anunciado pode evitar demissão em massa. Se preocupa com isso na medida em que autoriza até a suspensão de avisos prévios em curso. Tenta evitar que tenha sido inútil todo o esforço feito em 2020. Ainda assim, os trabalhadores que perderem o emprego acabarão se socorrendo do seguro-desemprego e estes recursos acabarão se esvaindo. Parece-nos, portanto, que o governo precisa ser mais ambicioso para manter empregos, o que é razoável, e que em última hipótese reforce os recursos para esse expediente com os fundos do seguro-desemprego.

Infelizmente, causa preocupação o fato de que centenas de milhares de trabalhadores para atividades intermitentes estejam excluídos dos benefícios da nova rodada. E isso sem qualquer justificativa. A sociedade aguarda manifestação. Nada disso, porém, adiantará se o governo federal não deixar de seguir erraticamente, para ser elegante e evitar discussões em outra área, não decidir liderar e unificar procedimentos na luta contra a Covid-19 e importar massivamente vacinas, permitindo retomada da atividade econômica. Passados os meses desse novo plano, sem vacinação voltaremos à mesma situação, ainda mais depauperados, mais próximos da catástrofe.

Percival Maricato é sócio do Maricato Advogados.


PALAVRA DO LEITOR

Diário, 63 anos – 1
Parabéns a este arauto pelos 63 anos de circulação e pelo trabalho sério e eficaz, com muito profissionalismo, levando as notícias principalmente ao nosso querido ABCDMR. Shalom!
Ademar Bertoldo,
Rádio Pérola da Serra


Diário, 63 anos – 2
Parabéns a este democrático Diário pelos 63 anos. Faz parte dos meus dias sujar a mão de tinta preta folheando suas páginas. Que venham outros 63 aniversários.
Aldair Dotti
Mauá


Diário, 63 anos – 3
Leitor e assinante deste Diário há cerca de 30 anos, quero parabenizar e agradecer este jornal pelos anos de companhia. Orgulha-me muito ter também contribuído com matérias relativas ao direito do consumidor e Previdência, além de ter colaborado no projeto de lei que deu nome à Praça News Seller-Diário do Grande ABC, ao lado do terminal de ônibus e da Rhodia.
Jairo Geraldo Guimarães
Santo André


Diário, 63 anos – 4
Por meio deste e em nome do saudoso ex-vice-prefeito de São Caetano (1964-1969) e ex-vereador de São Bernardo Hélio de Souza Mello (1952-1955), venho cumprimentá-los pela passagem de seus 63 anos.
José Frederico Pinto de Souza Mello
São Caetano


Diário, 63 anos – 5
Cumprimento este Diário pelos 63 anos de existência. Sou assinante há mais de duas décadas, deste que é o maior jornal regional do País e, sem dúvidas, um dos mais importantes. Acompanhei e participei de inúmeras campanhas capitaneadas por este veículo, como, por exemplo, a que pleiteava reforma da Avenida dos Estados, parceria contra as drogas, pela valorização do voto regional, contra extinção da Ouvidoria de Santo André, dentre tantas outras. Vejo com muito otimismo os projetos que serão implantados, principalmente nas mídias digitais. Em tempos de grande proliferação das fake news, é de suma importância investir no jornalismo investigativo e principalmente dedicar mais espaço ao analítico. Parabéns a todos que fazem parte dessa família, do mais humilde ao superintendente, em especial ao gênio dos traços, o grandioso Luiz Carlos Fernandes. Vida longa ao Diário.
Ronaldo Martim
Santo André


Simples assim!
Em relação à nota na coluna Cena Política, na qual o vereador Rodolfo Donetti defende a ideia de arma não letal para profissionais de ensino (Política, dia 12), como pode ideia absurda dessa partir de ex-policial agora vereador? O cidadão civil não pode manusear esse tipo de ‘ferramenta’! E outra, nos casos citados por ele em Santa Catarina e em Suzano, dois massacres horríveis, o autor não daria distância para que o profissional usasse o spray de pimenta ou arma de choque. Será que não resolveria um porteiro na escola? Já que em nenhum dos dois casos existia no local? E ainda abriria vaga de emprego. Tenha santa paciência, vereador!
Robson Albuquerque da Costa
Santo André


Fuga
São mais de 11,7 mil pessoas que deixaram de receber a segunda dose da vacina no Grande ABC (Setecidades, dia 11). Por que essas pessoas estão deixando de tomar a segunda dose? Seria algo adverso à Coronavac e à Astrazeneca? O que sentiram ao tomar a primeira dose? O que de negativo informaram às pessoas? Algum efeito colateral? Tomei Astrazeneca, senti leve dor no braço por dois dias no local da aplicação, mas vou tomar a segunda, dia 25. Outras três pessoas, meus amigos, tomaram a primeira dose e tiveram febre alta por dois dias. Tenho outros amigos que estão em dúvida se tomam a segunda. Sugiro que as secretarias de Saúde dos sete municípios perguntem a parcela dessas 11,7 mil pessoas por que não quer tomar a segunda dose. Ela tem o controle por meio dos comprovantes das vacinações de todos que tomaram a primeira dose. É só perguntar a eles qual é o motivo dessa recusa.
Antonio de Souza
São Caetano 




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