O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse que o governo negocia com autoridades equatorianas um salvo-conduto para o ex-presidente Lucio Gutiérrez. O diplomata afirmou que a ação faz parte da tradição da política externa brasileira, mesmo argumento usado pelo vice-presidente José Alencar.
Amorim fez questão de afirmar que "o Brasil não pratica uma doutrina de reconhecimento de governos". Após a destituição de Gutiérrez, o Congresso do Equador nomeou o vice-presidente Alfredo Palacio para comandar o país. Desde então, o ex-presidente ficou sitiado na embaixada brasileira, após concessão de um asilo diplomático. O asilo territorial também foi aceito pelo presidente Lula, mas para isso Gutiérrez terá de vir ao país.
O ministro afirmou que ainda não está definida a cidade brasileira onde o ex-presidente do Equador irá permanecer. De acordo com Amorim, o presidente equatoriano deve ser abrigado em uma casa do governo brasileiro durante um tempo "razoável". Gutiérrez ainda está asilado na embaixada brasileiro em Quito, capital do país, aguardando pelo salvo-conduto que o autoriza a deixar o país em segurança.
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