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Presentinho
Dia das Mães movimentará R$ 118,5 milhões na região

Filhos pretendem gastar em média R$ 141 no presente; valor 21% maior do que no ano passado

Flavia Kurotori
Diário do Grande ABC
01/05/2021 | 08:35
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Celso Luiz/DGABC


O gasto com presente de Dia das Mães, comemorado no dia 9, deve subir 21% no Grande ABC. Em 2020, a média foi de R$ 109, enquanto para este ano a previsão é de R$ 141. Com isso, R$ 118,5 milhões devem ser movimentados na região ante R$ 99 milhões há um ano – alta de 20%. Os dados são da PIC (Pesquisa de Intenção de Compra), divulgada ontem pelo Observatório Econômico da Universidade Metodista. Os valores consideram a inflação acumulada em 12 meses (6,09%).

Mesmo com a pandemia pior do em 2020, Sandro Maskio, responsável pelo levantamento, explica que a alta no valor do presente ocorre porque tanto consumidores quanto comerciantes estão mais adaptados aos novos formatos de negócio. “No ano passado, o Dia das Mães teve uma característica muito singular porque ocorreu logo depois do início da pandemia, no momento em que sociedade mais cumpriu isolamento. Estamos no momento (sanitário) mais crítico, mas as pessoas estão melhor adaptadas a comprar e vender on-line, por delivery ou drive-thru”, exemplifica.

Outra justificativa é a de que, mesmo com o desemprego em alta – o Grande ABC acumula fechamento de 1.076 postos de trabalho formais nos últimos 12 meses, conforme dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) – e a diminuição da renda de muitas famílias, a data tem apelo afetivo muito grande, aponta Maskio. “No Natal, quando a pessoa está apertada, ela deixa de comprar o presente de todo mundo, menos o da mãe. O isolamento e as famílias mais distantes fortificam este apelo.”<TB><EM>O levantamento indica que 63,1% dos moradores da região optam por comprar o presente por e-commerce ou pelas redes sociais. Ao mesmo tempo, 15,5% preferem adquirir com lojistas de centros comerciais que ofereçam serviço de delivery e 11,3% pretendem comprar de pequenos comerciantes autônomos.

Inclusive, a pesquisa mostrou que 85% das pessoas se consideram adaptadas aos novos meios eletrônicos de compra, sendo a principal alteração na PIC em comparação aos anos anteriores, quando a prioridade era pelo consumo presencial nas lojas. “Passada a pandemia, o digital vai ganhar muito espaço em comparação ao pré-pandemia, principalmente ao conquistar novos consumidores que antes não eram adeptos. Os próprios comerciantes estão com mais expertise para isso”, reforça Maskio.

O pesquisador adiciona que, conforme o e-commerce se consolida, os meios de pagamento digitais também devem ganhar mais espaço. Tanto que esta edição da pesquisa indicou que 13,4% dos entrevistados irão pagar o presente de Dia das Mães com dinheiro virtual, como pix, paypal e picpay. A modalidade fica atrás apenas do cartão de crédito (52,2%) e de débito (29,3%).


PERFIL DO PRESENTE
Dos 523 entrevistados, 58,8% afirmam que pretendem presentear a própria mãe, enquanto 11% irão comprar mimos para a sogra, 11% para a avó, 5,4% para a mulher, 4,2% para a irmã, 3,1% para a tia ou madrinha e 6,4% planejam comprar um presente para outras pessoas. Assim como nos anos anteriores, os principais itens escolhidos são vestuário (34,7%), perfume e cosmético (20,8%), flores (10%), joia ou bijuteria (8,2%) e cesta de café da manhã (7,8%).

Vale destacar que, além do desejo da pessoa que será presenteada (35,7%), 26,8% dos entrevistados consideram o preço do produto como determinante na escolha do presente. A qualidade do item (20%) e o desconto ou promoção das lojas (8,4%) também são importantes. O estudo tem margem de erro de quatro pontos percentuais, com 95% de confiança. 




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