``Nao criticamos a mundializaçao', estimou Jacques Chirac em sua apresentaçao ao Parlamento Europeu das prioridades da presidência francesa para estes seis meses. ``Devemos tirar o melhor dela, mas é preciso dominá-la e humanizá-la'.
Segundo o presidente francês, ``a mundializaçao é inevitável', ao ``resultar de uma evoluçao técnica, mas embora sua vantagem seja facilitar o comércio, que cria riqueza, tem vários riscos'.
O perigo de exclusao, que está em aumento, o prejuízo para o ecossistema mundial e o aumento do crime em grande escala sao os maiores inconvenientes da mundializaçao, segundo o presidente em exercício da UE, em um mundo onde a diferença entre ricos e pobres nao pára de aumentar.
Chirac respondeu assim ao deputado europeu Paul Lannoye, do grupo dos Verdes, que assinalou que ante as crescentes diferenças entre o Norte e o Sul e o aumento de conflitos e desordens ecológicas, os países industrializados nao pensam em repartir sua riqueza, mas em sua riqueza futura.
Antes, Chirac havia assinalado em seu discurso que a UE deve ``desempenhar um papel coerente e solidário para que um novo ciclo de negociaçao global e equilibrado possa ser posto em funcionamento na Organizaçao Mundial do Comércio'.
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