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Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024

Economia
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Em Santo André
Consórcio tem proposta para ampliar Craisa

Documentação de grupo integrado por três empresas vai passar por análise de áreas técnicas

Por Yara Ferraz
Do Diário do Grande ABC
19/02/2021 | 00:06
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Nario Barbosa/DGABC


O Consórcio Nova Ceasa ABC, formado por três empresas, duas do setor de alimentação e uma incorporadora foi o único a apresentar proposta para executar o projeto de modernização e ampliação da Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André) durante pregão realizado ontem. A documentação do grupo passará por análise de área técnica, com perspectiva de conclusão até o fim da próxima semana.

“Nossa expectativa era a de apresentar a empresa vencedora nesta quinta-feira (ontem), mas, como se trata de um consórcio, o volume de documentação fez com que adiássemos o processo sine die (expressão em latim utilizada quando não se tem data para a retomada), até que concluíssemos toda a análise”, declarou o superintendente da Craisa, Reinaldo Messias, para quem o serviço de aferição deve ser concluído em alguns dias. “Até o fim da semana que vem devemos adjudicar o resultado e assinar o contrato.”

Na proposta apresentada ontem, o Consórcio Nova Ceasa ABC se propõe a repassar à Craisa 3,5% do rendimento bruto mensal, a título de outorga, um ágio de 16,6% em relação ao mínimo estabelecido pelo edital, de 3%. A receita será destinada aos cofres municipais. Os nomes das integrantes do grupo, dos ramos de alimentação e incorporação imobiliária, não foram divulgados.

Se os documentos estiverem em ordem, as próximas etapas serão a divulgação do resultado e a assinatura do contrato. Segundo a Prefeitura, a interrupção para análise de documentos é praxe em pregões referentes a projetos de grande valor financeiro, e “se tornam mais necessários quando se trata de um consórcio, que concentra várias empresas com vasta documentação”. As obras de modernização e ampliação do empreendimento, localizado no bairro Santa Teresinha, em Santo André, devem começar em seis meses após a assinatura do contrato.

O vencedor do certame será responsável pela construção de mercado municipal, ampliação do número de boxes para comércio de hortifrúti, dos atuais 63 para 216, e incremento na quantidade de pedras – divisões de espaços delimitados no chão – de 81 para 132. Está prevista também a construção de mais um espaço, onde pode funcionar um shopping, centro comercial ou até mesmo outlet, a critério da empresa. São esperados investimento de R$ 200 milhões e geração de 5.000 empregos diretos e 15 mil indiretos.

“Tem uma fundamental importância para o desenvolvimento da cidade e da região porque a gente pode, com isso, se tornar uma alternativa à Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo) dentro de todo esse imbróglio entre governo federal e governo do Estado”, afirmou o prefeito Paulo Serra (PSDB), referindo-se à mudança do entreposto da Vila Leopoldina, na Capital.

Messias assinalou que, inicialmente, o projeto deve aumentar a capacidade de abastecimento da Craisa. “Somente a Ceasa vende mensalmente R$ 22 milhões. A nossa estimativa é que, com o novo projeto, esse montante possa chegar a em torno de R$ 70 milhões mensais.” Com mais opções aos comerciantes, é esperado que o fluxo de 1 milhão de pessoas chegue a 4,5 milhões.
 




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