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Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024

Vacina não livra da máscara no rosto
Do Diário do Grande ABC
01/02/2021 | 23:59
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O maior presente que poderíamos ganhar neste ano e ganhamos no domingo, dia 17 de janeiro, tem nome e poder imenso de nos fazer sorrir por meio de uma picada. No entanto, é preciso deixar claro que, seja a Caronavac, ou a vacina produzida pela Astrazeneca/Oxford, ou qualquer outra, a conduta que precisamos ter após tomá-la será a mesma: continuaremos usando máscara, evitando aglomerações e seguindo todas as demais medidas de precauções já conhecidas.

Digo isso porque, ao contrário do que muitos podem imaginar, tomar a vacina não significa, sob hipótese alguma, que o assunto coronavírus estará resolvido e será coisa do passado. É necessário aprendermos a conviver com a Covid, uma vez que o vírus que ocasiona a doença estará presente em nosso cotidiano por bom tempo ainda.

Sobre a tão desejada e necessária vacina, ela só terá sua eficácia potencializada quando todos, ou o maior número de pessoas, tomarem, atingindo assim o que os especialistas chamam de imunidade coletiva, ou imunidade de rebanho. No entanto, se jogarmos luz ainda mais realista ao assunto, lembro que nesse primeiro momento os profissionais da saúde, com todos os méritos, são os primeiros contemplados. Paralelamente o governo federal, de forma injustificavelmente tardia, está negociando a chegada de insumos da vacina, o que inegavelmente nos coloca diante de longa caminhada e tendo em vista que a retomada da produção dela depende também destas substâncias.

Outro tipo de vacina que precisamos tomar, e essa totalmente indolor e que está dentro de nossa casa, é contra as fake news. Procure só confiar e repassar informações de fontes especializadas. Mais do que isso, suspeite de notícias que por si só soam absurdas, com características bem infundadas.

Para ajudar nesse processo de discernimento e separação entre notícia verdadeira e falsa, se pergunte como ‘isso faz sentido?’. Outro modo ainda mais eficaz de evitar compartilhar algo mentiroso, que não condiz com a realidade e te deixar com o desonroso título de disseminador de fake news<, é checar em sites de busca. Isso pode ser feito em questão de cinco, dez minutos. Se comparado ao trabalho e o tempo investido para desmentir algo, não é nada.

Vale também, além de não repassar esses textos duvidosos nos grupos de WhatsApp e não compartilhá-los nas redes sociais, alertar as pessoas próximas a nós que estão disseminando tais supostos fatos. Com essas duas vacinas, estou certo de que tudo isso será página do passado antes mesmo do que podemos imaginar. Mas até lá, vamos de máscara, álcool gel e evitando aglomeração.

Eduardo Albuquerque é advogado e suplente de vereador em São Caetano.


PALAVRA DO LEITOR

Recuperados
Oportuna e muito bem-vinda a reportagem sobre a expressiva quantidade (mais de 100 mil) de recuperados da Covid-19 em nossa região (Setecidades, dia 30). Parabéns à jornalista Tauana Marin por nos trazer boas notícias e mostrar claramente a diferença entre jornalismo e sensacionalismo. Apesar de não citados explicitamente pelos responsáveis, sabemos que tanto a hidroxicloroquina quanto a ivermectina foram de fundamental importância para obtenção desse resultado.
Vanderlei A. Retondo
Santo André

Atenção!
Um alerta aos cidadãos da nossa São Bernardo: cuidado ao cobrar postura digna de seus vereadores. Sim, existe na atual legislatura vereador que não aceita ser cobrado, que não gosta de ser questionado e, ao ficar sem argumentos, parte para ofensas. Pessoa que esquece que apenas está vereador, e não será vereador para sempre. Sem falar que somos todos nós, moradores da cidade, quem pagamos seu salário, e não apenas quem – infelizmente – votou nele. Não irei dizer o nome do mesmo, pois, diante da tal falta de educação e postura digna de homem público, logo todos saberão. Afinal, a máscara dele já caiu.
Thiago Scarabelli Sangregorio
São Bernardo

Ipred

Lendo a reportagem ‘Sindema alivia e Câmara aprova parcelamento com o Ipred’ (Política, dia 30), me veio à mente a frase ‘a política é guerra sem derramamento de sangue e a guerra é política sangrenta’, do líder comunista chinês Mao Tsé-Tung (1893-1976). Faço tal citação por conhecer toda a história desse endividamento da Prefeitura de Diadema com o instituto que representa servidores públicos aposentados e pensionistas, que, até setembro do ano passado, eram 2.500 e folha de pagamento que atingia R$ 10 milhões. Mas o interessante da reportagem do jornalista Daniel Tossato é que essa dívida milionária, hoje, gira em torno de R$ 320 milhões. E, levando em conta o seu passivo global, chega a R$ 600 milhões. É incrível como um político, no caso do vereador José Aparecido da Silva, muda de posição em um ‘piscar de olhos’. Quando presidente do Sindema (Sindicato dos Funcionários Públicos de Diadema), foi contra a mesma proposta, apresentada pelo então prefeito Lauro Michels. Para melhor esclarecer, essa divida milionária surgiu durante a segunda ou terceira administração do petista José de Filippi Júnior, com apoio do Sindema e aprovado pela Câmara Municipal. O dinheiro era necessário para cobrir a folha dos funcionários.
Arlindo Ligeirinho Ribeiro
Diadema

Fernandes
O caricaturista, ilustrador, chargista, cartunista e escultor Luiz Carlos Fernandes é genial! Que deleite inefável – diariamente – ver suas charges, publicadas neste prestigioso Diário, na página 2 (Opinião), que me deixam propenso a ter incontáveis vieses. A minha amiga, a dona Miquelina Pinto Pacca, também é fã de carteirinha do Fernandes. Desejo que nos dias do porvir sempre encontre o inigualável, iluminista e talentoso ‘diarionete’ criativo, garboso e vigoroso!
João Paulo de Oliveira
Diadema

Bruno no Maracanã
Qual a mensagem que o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, deu aos paulistanos? Prende as pessoas em casa, fecha seus estabelecimentos e vai ao jogo (Esportes, ontem)? Se o prefeito pode, por que os outros não podem? Aglomerar com 6.000 pessoas é exemplo vergonhoso. Está em tratamento de saúde e apela para a piedade das pessoas, mesmo tendo o melhor tratamento? Foi com com filho? Quantos pais queriam estar lá com seus filhos e acataram a ordem do alcaide? E aqueles que tiveram seus estabelecimentos fechados e ainda são doentes, sem convênio médico e sem ganhar, como ficam? Deixemos de ser hipócritas. A lei é igual para todos, ou alguns são mais iguais?
Izabel Avallone
Capital

Respeito
As informações concretas sobre a quantidade de vacinas que cada munícipio vai receber ainda não foram divulgadas. Somos País-continente, com milhões de habitantes e apenas poucos milhares de vacinas estão chegando. Mas o brasileiro também precisa respeitar as orientações de especialistas com isolamento, uso de máscara e não fazer aglomerações, para evitar a retomada da contaminação. É a participação popular que é fundamental. E mais, procurar sempre as informações necessárias.
Uriel Villas Boas
Santos (SP) 




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