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"Se precisar vamos judicializar", diz Rossieli Soares

Decisão do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC em não iniciar as aulas dia 1º de fevereiro não agradou secretário de Educação do Estado; nova classificação do Plano São Paulo será feito nesta sexta-feira (15)

Por Miriam Gimenes
Diário do Grande ABC
13/01/2021 | 13:31
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Divulgação


A decisão anunciada ontem pelo Consórcio Intermunicipal do ABC de não iniciar as aulas presenciais gradativamente a partir do dia 1º de fevereiro, conforme decreto estadual, não agradou o secretário de Educação de São Paulo, Rossieli Soares. "A educação precisa ser prioridade. Quando se estabelece que a escola municipal vai fechar é preciso ter uma justificativa epidemiológica. Apenas dizer que depende da vacinação não é epidemiológico. Estamos abertos para manter o diálogo mas, se for necessário, vamos judicializar o caso. Qual a justificativa para começar as escolas particulares primeiro e as públicas depois? O que me parece é que não há preparação para retomada", questiona Soares, em coletiva de imprensa feita no início desta tarde no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo

Ele diz isso porque em reunião ontem, o colegiado da região decidiu iniciar as aulas dia 18 de fevereiro nas escolas particulares e 1º de março nas públicas. As datas, no entanto, dependerão, segundo o presidente do Consórcio, Paulo Serra (PSDB), do início da imunização. “Dentro do cronograma estadual, iniciando a vacinação no dia 25 de janeiro, conseguiremos iniciar as aulas nos prazos determinados hoje (ontem)”, explicou Serra ontem.

O secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, lembrou que hoje pela manhã houve uma reunião para discutir justamente isso com os prefeitos e secretários de Educação de todo Estado. "Vamos dialogar com todos, inclusive com os do Grande ABC, e estamos confiantes no convencimento", disse.

CONECTIVIDADE

O governo do Estado irá investir R$ 1,5 bilhão no Programa Conecta Educação, que atenderá alunos e professores das escolas estaduais. "Estamos realizando o sonho de colocar a geração de alunos da rede pública de ensino, assim como os professores, no mundo digital. A crise e a pandemia, neste sentido, nos ajudou a acelerar esse processo de colocar a conectividade em ensino de São Paulo", diz Doria. O dinheiro, especifica, será investido em tablets para os alunos, notebooks - um total de 356 mil equipamentos - que ficarão em salas de aula, televisores, além de 750 mil chips de telefone celular, a serem distribuídos para para alunos e professores navegarem gratuitamente na internet. "Também liberamos o valor de R$ 2 mil por professor para que possam garantir o seu computador, para que possam se integrar a este programa e se tornarem professores conectados", completou. A estimativa é que sejam comprados, com isso, 160 mil notebooks para os educadores e 5.100 mil alunos da rede pública serão atendidos.

O secretário de Educação ressaltou que este é um dos maiores investimentos na história da educação do Estado. "Estamos há mais de dez meses sem as aulas presenciais, com prejuízos incontáveis até o momento. Para amenizar isso temos explorado as inovações tecnológicas e temos buscado novas possibilidades para os professores. A melhora de estrutura é importante, a escola não pode mais ser analógica", ressaltou. A previsão é que as escolas estaduais retomem, gradualmente, as aulas presenciais a partir do dia 1 de fevereiro, seguindo os protocolos da fase amarela do Plano São Paulo. Uma revisão desta classificação, no entanto, será divulgada nesta sexta-feira (15).




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