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Terça-Feira, 23 de Abril de 2024

Política
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São Caetano
Tite aposta em experiência acumulada na eleição à Câmara

Líder do governo elenca predicados em eventual candidatura; eleito na 6ª deve virar prefeito interino

Daniel Tossato
Do Diário do Grande ABC
28/12/2020 | 21:29
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Reeleito em São Caetano, o vereador Tite Campanella (Cidadania) acredita que acumula experiência para ser eleito presidente da Câmara em pleito marcado para sexta-feira.

Atual líder do governo do prefeito José Auricchio Júnior (PSDB) na casa, Tite avalia ter agregado “maturidade política e preparo” em disputa com os colegas pela função. A eleição tem componente extra, já que o presidente do Legislativo deve comandar, de forma interina, a Prefeitura diante do impasse jurídico colocado na campanha de Auricchio.

“Como um dos mais antigos da casa, sou sempre lembrado (para disputar eleição de presidente da Câmara). Durante esse tempo todo, acumulei experiência, preparo e, principalmente, maturidade política caso precise ser presidente da Câmara”, pondera o vereador, que partirá para seu terceiro mandato. A primeira vez foi em 2000 e a segunda, em 2016. Neste ínterim, candidatou-se à Prefeitura (em 2004) e foi secretário de Governo de Auricchio na primeira passagem do tucano pelo Palácio da Cerâmica.

Tite também considera que há outros nomes que integram a base de apoio de Auricchio com capacidade para assumir a missão de dirigir a casa “Sei que poderemos cair no clichê, mas acredito que todos os 19 vereadores compõem o bloco (de sustentação) podem atuar como presidente da casa. Mas pelo que percebi, as articulações ainda estão tranquilas. Acho que o cenário deve se movimentar quando estiver mais próximo do dia da eleição da mesa diretora”, declara.

O vereador também faz reflexão sobre o momento político que vive a cidade, já que Auricchio foi reeleito no voto, mas teve a candidatura à reeleição indeferida pela Justiça Eleitoral de São Caetano e aguarda recursos em instância superiores para ser empossado. Para Tite, é remota a chance de nova eleição, como prega a oposição ao tucano, mas ele admite que a possibilidade de o presidente da Câmara ser convocado a administrar o município, nem que seja de forma interina, “suscita curiosidade” entre os vereadores. “Antes de tudo, o vereador tem que ter certa frieza para atuar no cargo. Assumir o Executivo, mesmo que de maneira provisória e por curto espaço de tempo, necessita tranquilidade”, argumenta o líder de governo.




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