Antes mesmo de o clássico começar, falava-se no Morumbi que uma pessoa da diretoria do Corinthians – não identificada - teria mantido contatos com Mário Sérgio para levá-lo de volta ao Parque São Jorge. "Mentira, ninguém falou comigo, não", afirmou o técnico do Furacão, com voz irritada, em entrevista à Rádio Bandeirantes. "Não existe a possibilidade de eu sair agora do Atlético", sentenciou.
No lado do Corinthians a versão foi a mesma. O vice-presidente de Futebol, Antônio Roque Citadini, correu para a sala de imprensa de Morumbi após a derrota e apressou-se em garantir que Juninho Fonseca não seria demitido. "Isso é coisa de vocês, da imprensa", disparou Citadini, em seu discurso habitual.
Mais comedido, o vice-presidente de Esportes Terrestres, Andrés Sanchez, afirmou que a posição do presidente Alberto Dualib é favorável à manutenção de Juninho Fonseca no cargo. Ele negou que qualquer membro da diretoria tenha feito contatos com outro treinador e assegurou que a reunião de cúpula esperada para esta segunda-feira, no Parque São Jorge, não servirá para confirmar a degola de Juninho.
"A reunião que nós teremos na segunda-feira é normal. Vai ter reunião na segunda, na terça, na quarta. O Juninho é técnico do Corinthians", afirmou Sanchez, que ainda elogiou a postura do time no clássico. "Tivemos um resultado ruim, mas o time foi bom. Acho que foi a nossa melhor atuação em quatro ou cinco jogos. O resultado não veio, mas está todo mundo de parabéns."
Silêncio - No domingo passado, após a derrota no clássico contra a Portuguesa (1 a 0), o diretor técnico do Corinthians, Roberto Rivellino, saiu a público para pregar abertamente a demissão de Juninho Fonseca. Riva, que tratou de incendiar o clima no Timão durante toda a semana, não procurou os microfones para dar declarações após a derrota para o São Paulo.
Se dependesse só de Rivellino, Juninho estaria demitido há pelo menos uma semana. Mas o restante da diretoria mantém o discurso de sete dias atrás e promete que o treinador continuará no cargo.
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