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Em 2008
Preso pela morte de Eloá, Lindemberg pede progressão da pena para o regime semiaberto

Defesa solicitou alteração levando em consideração tempo de pena cumprido; ele foi condenado há 39 anos em 2008

Do Diário do Grande ABC
10/11/2020 | 17:51
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Divulgação


O detento Lindemberg Alves, que matou a ex-namorada Eloá Cristina em 2008 (leia mais abaixo), solicitou à Justiça a progressão de sua pena para o regime semiaberto. Por enquanto, não há prazo para que o pedido seja analisado, uma vez que o detento precisa ser submetido a exame criminológico antes da avaliação. Lindemberg foi condenado a 39 anos de prisão e cumpre sua pena em Tremembé, desde 2008. O crime aconteceu no apartamento da jovem, no Jardim Santo André, em Santo André. 

O pedido da defesa de Lindermberg, que foi realizado em setembro deste ano, depende da análise da juíza Sueli Zeraik, da Vara de Execuções Penais. A defesa ainda solicitou a progressão levando em consideração o tempo de pena cumprido e a remição. Por cumprir trabalhos na unidade, o detento teve 313 dias de pena perdoados. 

O exame exigido pela Justiça é realizado por equipe multiprofissional, composta de psiquiatra, psicólogo ou assistente social do sistema prisional nomeado pelo judiciário. O intuito é identificar se o preso tem ou não as condições de estar em liberdade. No semiaberto, os presos têm o direito a cinco saídas temporárias durante todo o ano, como Dia dos Pais, Dia das Crianças e o Natal. 

Ainda não há data definida para que Lindemberg realize o exame, mas depois da análise, os laudos são avaliados pela juíza que irá decidir sobre o pedido . 

RELEMBRE O CASO - No dia 13 de outubro de 2008, Lindemberg invadiu o apartamento em que Eloá morava com os pais. O entregador de pizzas estava armado e queria reatar o romance com a jovem. Já dentro do apartamento, ele fez Eloá e outros três colegas reféns - Nayara, Iago e Victor Campos  -  os dois meninos foram libertados.

Nayara chegou a ser solta no dia seguinte (14), mas dois dias depois voltou ao apartamento por orientação da PM (Polícia Militar) para tentar resgatar Eloá, o que não deu certo e ela acabou sendo feita refém novamente. Ambas com 15 anos ficaram em cativeiro por 100 horas. 

No dia 17 de outubro de 2008, o Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) explodiu uma bomba e conseguiu invadir o local, após escutar um barulho que seria de tiro, mas na verdade, era barulho de uma mesa. Antes da invasão, Lindemberg conseguiu balear Nayara na região do rosto, mas a jovem onseguiu sobreviver. Eloá, no entanto não resistiu aos ferimentos ao ser atingida com dois tiros. 




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