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Sábado, 20 de Abril de 2024

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Em Mauá
Prédio que abrigava escola municipal é vandalizado

Local teve portas estouradas, equipamentos de ar-condicionado e fiações elétricas roubados

Yasmin Assagra
Do Diário do Grande ABC
09/11/2020 | 23:55
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Denis Maciel/DGABC


O antigo prédio da Emeja (Escola Municipal de Educação de Jovens e Adultos) Clarice Lispector, na Vila Bocaína, em Mauá, foi alvo de série de roubos e vandalismo na última semana. O local teve portas e uma parte do teto nas salas de aula quebradas, fiações elétricas danificadas e equipamentos como ar-condicionado e disjuntores furtados, além do furto de todas as luminárias do espaço. 

O prédio estava sob responsabilidade da Prefeitura há pelo menos quatro anos, após a administração assumir o local, que abrigava a antiga Fadim (Faculdade de Design Industrial de Mauá), que teve suas atividades encerradas em 2016. Em julho, quando as aulas presenciais já estavam suspensas por causa da Covid-19, a Prefeitura suspendeu o contrato com o proprietário e deixou as instalações no prédio. Todos os equipamentos furtados eram de posse do proprietário e não da administração municipal. 

O atual representante do local, Norivilson Zanone, 49 anos, explicou que logo no início da pandemia a Emeja foi transferida para prédio da antiga Escola Estadual José Romeu da Silva (na Rua Paschoal Falchi, 49), que agora também pertence ao município. A ociosidade do prédio foi gatilho para os furtos. “Eu acredito que ficaram pelo menos uma semana para roubar tudo e ninguém ouviu. Como são equipamentos maiores também precisou de carro, impossível terem roubado tudo em um dia só”, analisa. 

Agora, o espaço é vigiado 24 horas por dia por segurança ou caseiro que ficam no local para rondas, contratados pelo proprietário do imóvel. “O contrato com a Prefeitura seria até janeiro, tanto que eles ficaram com as chaves para nos entregar reformado ou pelo menos em perfeito estado. Só que agora ficamos no prejuízo, pois muitas coisas foram levadas”, comenta Zanone. 

Questionada sobre o problema, a Prefeitura de Mauá informou que não recebeu informação sobre os assaltos e que se há prejuízos ao proprietário vai avaliar o caso. Ainda de acordo com a administração, o contrato foi rompido em razão da redução no número de alunos ocasionada pela pandemia e por obedecer a uma determinação do Tribunal de Contas do Estado, que apontou irregularidades na documentação apresentada pelo dono do imóvel. A Prefeitura informou que seguiu os protocolos para a finalização do contrato. 

Zanone disse que depois de recuperar a estrutura do prédio pretende voltar a alugar para centros educacionais. Além da Fadim e do Emeja, o espaço também já foi sede do Colégio Euclides da Cunha.




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